Inter (BIDI11) tem alta de 32% no lucro líquido, a R$ 27 milhões, no 1T22
O Inter (BIDI11) reportou lucro líquido de R$ 27 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 32% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (16).
Em relação ao quarto trimestre de 2020, o lucro disparou 331%.
O número total de clientes chegou a 18 milhões, elevação de 82,4%. Ao todo, foram adicionados mais de 2,3 milhões de clientes no trimestre, 30% acima do observado no 1T21.
De janeiro a março, a margem financeira do banco digital foi de R$ 544,5 milhões, número 78,2% maior que no mesmo período do ano passado. De acordo com o Inter, a expansão veio das receitas de operações de crédito.
O resultado bruto da intermediação financeira antes da PDD (NII), composto pelas receitas de operações de crédito, líquidas do custo de captação, somados às receitas financeiras, atingiu R$ 544,5 milhões, crescimento de 78%.
Já o patrimônio líquido do banco ficou em R$ 8,5 milhões, disparada de 159% ante mesmo período do ano passado.
As receitas totais bateram em R$ 1,2 bilhão, salto de 129%.
Ao todo, o banco digital teve receitas de serviços 152% maiores, em R$ 522 milhões no período de janeiro a março, graças ao crescimento das receitas de floating e do Inter Shop. A loja virtual do Inter chegou a R$ 101 milhões em receitas, ante R$ 41,2 milhões um ano antes.
Já o custo de servir cada cliente foi de R$ 109,93 no primeiro trimestre deste ano, número 1,9% maior que o do mesmo período do ano passado. O custo de aquisição subiu 4,6%, para R$ 29,04.
A carteira de crédito ampliada do Inter cresceu 6,6% em um trimestre e 80,6% em um ano, para R$ 19,8 bilhões. A originação de crédito foi de R$ 4,5 bilhões no trimestre, número que o Inter já havia informado em sua prévia operacional, bem como a inadimplência acima de 90 dias (3,3%).
De janeiro a março, a instituição separou R$ 243,963 milhões para provisões contra a inadimplência, volume 157% maior que no mesmo intervalo de 2021.
Ainda de acordo com o balanço, a instituição tinha índice de Basileia de 35,7% em março, bem acima do mínimo regulatório, de 11%. Houve um crescimento de 11,6 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado, e uma queda de 8,6 p.p. no comparativo trimestral.
A carteira de cartão de crédito atingiu R$ 5,4 bilhões, crescimento de 126% em comparação ao primeiro trimestre.
Com Agência Estado
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