BusinessTimes

Inter (BIDI11): BTG corta preço-alvo da ação para 2022 mas reitera a compra do papel

21 jan 2022, 11:06 - atualizado em 21 jan 2022, 11:06
Inter
A ação do banco digital caiu 76% desde julho do ano passado, com dados negativos e redução nas estimativas da companhia (Imagem: Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) reduziu o preço-alvo do Banco Inter (BIDI11) em 44%, para R$ 36 ao final deste ano, frente à expectativa anterior de R$ 65.

O novo preço ainda indica uma alta de 73,9% frente o atual valor de referência da empresa, e o relatório reiterou a recomendação de compra do papel.

A ação do banco digital caiu 76% desde julho do ano passado, com dados negativos e redução nas estimativas da companhia, e foi o principal fator para o corte no preço-alvo. 

Dentre os motivos para a queda do papel no último semestre, estão: a deterioração do cenário macroeconômico e maior CoE (Certificado de Operações Estruturadas); e o recuo na listagem da Inter Platform, que estava prevista para dezembro do ano passado. 

Além disso, as preocupações em torno da possibilidade de que os EUA poderiam representar 50% das receitas até 2025, o que muitos acreditam que levará a maiores despesas, e faz com que um grande acionista venda sua participação. 

Apesar disso, os especialistas do BTG acreditam que a avaliação agora é muito mais atraente, “enquanto alguns dos ventos contrários recentes devem desaparecer, potencialmente até se transformando em ventos favoráveis ​​até o final do ano”.

Mas os potenciais ventos favoráveis ​​para o estoque ao longo do ano, segundo os especialistas, envolvem uma segunda tentativa de listar a Inter Platform nos EUA pode ser bem-sucedida. 

Outra questão, conforme anunciado pelo Inter e pela mídia, um grande acionista que vinha vendendo ações já vendeu a maior parte de sua posição, o que significa que a ação deve ser “mais leve” este ano. E “mais detalhes sobre a expansão offshore podem aparecer, reduzindo a percepção de risco na iniciativa”.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.