Intenção de consumo das famílias cariocas atinge maior patamar desde 2015
O índice de Intenção de Consumo das Famílias no Rio de Janeiro (ICF/RJ) alcançou 87,9 pontos em janeiro, o melhor resultado desde março de 2015, segundo o levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) na última terça-feira (29) e apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Frente ao mesmo período de 2018, a alta foi de 36,5%. Na comparação com dezembro, o crescimento foi de 6,9%.
Todos os sete itens analisados tiveram variação positiva frente aos meses de dezembro e janeiro de 2018. A perspectiva de compra do consumidor carioca foi o que mais subiu, crescendo 76% na comparação anual e 5,3% na variação mensal. Com isso, o item alcançou 82,5 pontos.
O item que classifica o momento para aquisição de bens duráveis chegou a 63,2 pontos, aumento de 49% neste mês quando comparado com janeiro de 2018. Em relação a dezembro, a alta foi de 18,1%.
O nível geral de consumo atual fechou em 72,3 pontos, aumento de 32,9% na avaliação anual. O item de acesso a crédito subiu para 88,9 pontos, alta de 34% frente a janeiro de 2018 e 4,3% comparado a dezembro. Dentre as famílias entrevistadas, 25,5% disseram que estão com acesso mais fácil a crédito para comprar a prazo.
No item referente à perspectiva profissional, o índice bateu 103,8 pontos, 64% a mais na comparação anual. O percentual de famílias que disseram não ter expectativa de melhora profissionais caiu para 44,7% contra os 48,5% das famílias com perspectivas positivas. Em 2018, a relação era de 66% para 29%.
O índice relacionado à renda alcançou 100 pontos, 20% e 5,7% a mais, respectivamente, na variação anual e mensal. 29,1% dos entrevistados disseram que a renda está melhor atualmente, percentual semelhante àqueles que afirmaram ter piorado. A renda se manteve estável para 41,5% das famílias.
Em relação a empregos, o índice também registrou pontuação acima de 100, aumentando 10,8% ante janeiro de 2018 e 3,6% comparado com dezembro.