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Instigado pela crise do mercado editorial, lucro da Saraiva derrete

15 maio 2019, 20:20 - atualizado em 15 maio 2019, 20:24
A empresa apresentou prejuízo de R$ 63,8 milhões no trimestre passado, revertendo o valor positivo de R$ 1,3 milhão do primeiro trimestre de 2018 (Imagem: Wikimedia Commons)

Em processo de recuperação judicial desde novembro de 2018, a livraria Saraiva (SLED4) apresentou prejuízo de R$ 63,8 milhões no trimestre passado, revertendo o valor positivo de R$ 1,3 milhão do primeiro trimestre de 2018.

A empresa associou tal resultado à crise que o mercado editorial vem passando durante os últimos quatro anos, além do quadro acumulativo de créditos tributários e um sistema financeiro fechado.

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“Entendemos que os esforços e buscas por alternativas realizados nos últimos períodos não foram suficientes para reverter o cenário”, afirma a administração, em mensagem aos acionistas.

“Dessa maneira, estão em curso mudanças bruscas em toda a estrutura da Saraiva visando a adequação do patamar operacional e financeiro à projeção apresentada no laudo do plano de recuperação judicial para garantir a perenidade da companhia”.

A receita líquida caiu 64,1%, indo de R$ 570,3 milhões para R$ 204,7 milhões, sendo R$ 127,3 milhões provindos de lojas físicas e R$ 77,4 milhões via e-commerce.

O Ebitda foi reverteu o valor positivo de R$ 24,5 milhões e fechou em -R$ 47 milhões. A margem Ebitda também sofreu, passando de 4,9% para -23%.

Apesar da queda dos resultados, a empresa continua otimista: “Existe um desafio grande de mercado, mas confiamos plenamente no crescimento e na recuperação do mercado de livros no Brasil”, complementa. “Considerando que já vemos uma recuperação em outros setores relevantes do varejo nacional, estamos diante de um cenário que favorece a perspectiva de retomada para nossos principais setores de atuação”.

Confira essas e outras informações no relatório abaixo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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