Redes Sociais

Instagram lança ações de proteção a adolescentes, antes da audiência em Senado dos EUA

07 dez 2021, 10:08 - atualizado em 07 dez 2021, 10:08
Instagram
No anúncio, Mosseri informou que o Instagram desativou a capacidade dos usuários marcarem ou mencionarem adolescentes que não os seguem no aplicativo (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O Instagram anunciou nesta terça-feira que será mais rígido com os tipos de conteúdo que recomenda aos adolescentes e os transferirá para áreas diferentes se eles se concentrarem em um tópico por muito tempo.

A companhia anunciou uma série de mudanças para usuários adolescentes. O chefe do Instagram, Adam Mosseri, deve testemunhar em uma audiência no Congresso na quarta-feira sobre a proteção de crianças na plataforma.

No anúncio, Mosseri informou que o Instagram desativou a capacidade dos usuários marcarem ou mencionarem adolescentes que não os seguem no aplicativo.

A partir de janeiro, os usuários adolescentes poderão excluir em massa seu conteúdo, curtidas e comentários anteriores.

Além disso, a rede social está explorando controles para limitar conteúdo potencialmente prejudicial ou sensível sugerido aos adolescentes por meio das funções de pesquisa, hashtags, vídeos curtos e “Contas sugeridas”, bem como na página “Explorar” com curadoria.

A companhia também anunciou o lançamento nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália da função “Take a Break”, que lembra as pessoas de fazerem uma breve pausa no aplicativo após usá-lo por um determinado período de tempo.

A empresa disse que em março do próximo ano o Instagram lançará as primeiras ferramentas para pais e responsáveis ​​verem quanto tempo seus filhos passam no aplicativo. O recurso também permitirá a definição de limites de tempo.

O Wall Street Journal publicou reportagem recente segundo a qual documentos internos da companhia, vazados pela ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, mostram que a empresa sabe que o Instagram pode ter efeitos prejudiciais à saúde mental de adolescentes.

O Facebook disse que os documentos foram usados ​​para passar uma imagem falsa sobre o trabalho da empresa.

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reuters@moneytimes.com.br
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