Influenciadores digitais precisam registrar seus nomes como marcas, diz especialista
Os influenciadores digitais precisam entender os seus nomes e carreiras como marcas, avalia o presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares.
O caminho para isso, explica, é o de realizar contratos de direitos autorais e registrar a marca junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI.
“A internet é um ambiente muito ágil e que mudanças acontecem diariamente, o registro é uma proteção na exclusividade do uso da marca para o influenciador e também uma segurança na credibilidade para as empresas”, afirma Soares.
Ele aponta que alguns influenciadores já registraram suas marcas.
“Pessoas como Felipe Neto, Hugo Gloss e Larissa Manoela, por exemplo, já possuem registro junto ao INPI. O registro evita brigas judiciais, aumenta a credibilidade do influenciador perante às empresas e, principalmente, garante o uso da marca”, explica.
“Tivemos casos como o da influenciadora Bianca Andrade, também conhecida como Boca Rosa, que transformou sua influência em uma marca de produtos de beleza. Sem o registro de marca, qualquer empresa poderia ter registrado a marca Boca Rosa e ter lucrado com o sucesso feito pela influenciadora. Influenciadores são empresas. Empresas precisam cuidar da sua marca”, pontua.