Inflação nos EUA reacende esperança de três cortes no juros; o que esperar do Ibovespa (IBOV)
No começo do ano, o mercado estava confiante de que o Federal Reserve daria início ao seu afrouxamento monetário em meados do primeiro trimestre e que, pelo menos, cinco cortes nos juros estavam garantidos. O cenário econômico mudou, levando junto as projeções.
Mas, agora, depois de dados positivos vindos do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), as esperanças voltaram. O monitor CME FedWatch, aponta que o Fed pode promover até três cortes nos juros nas próximas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
- Receba uma recomendação de investimento POR DIA direto no seu e-mail, sem enrolação. Clique AQUI para fazer parte do grupo VIP “Mercado em 5 Minutos”.
Atualmente, a taxa de juros de referência nos Estados Unidos segue no intervalo entre 5,25% e 5,50% — o maior em 22 anos. E as apostas são as seguintes:
- 31 de julho: 93,3% apostam na manutenção da taxa em 5,25%-5,50%
- 18 de setembro: 86,4% apostam em um corte de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para 5%-5,25%
- 7 de novembro: 50,3% apostam em um corte de 0,25 pp, levando a taxa para 4,75-5%
- 18 de dezembro: 42,8% apostam em um corte de 0,25 pp, levando a taxa para 4,50%-4,75%
Todo esse otimismo é resultado da queda de 0,1% na base mensal do CPI, que desacelerou para 3% na anual — abaixo das estimativas do mercado de alta de 0,1% e 3,1%, respectivamente. Já o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve altas de 0,1% no mês e de 3,3% na base anual.
Além disso, no início da semana, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que o cenário econômico está melhorando e que a autoridade monetária só está esperando por “mais dados bons” para começar a cortar os juros nos Estados Unidos.
As bolsas internacionais e Wall Street operam mistos.
O que esperar do Ibovespa
Por aqui, a agenda está ligeiramente esvaziada, com destaque para os dados do setor de serviços em maio. Mas isso, não é um problema para o mercado brasileiro, que vive uma das suas maiores ondas de ganhos.
No último pregão, Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta pelo nono pregão consecutivo — maior série positiva desde fevereiro de 2018.
O principal fechou com alta de 0,85%, aos 128.293,61 pontos; já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4426, com alta de 0,55%.
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta sexta-feira (12)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: -2,45%
- Hong Kong/Hang Seng: +2,59%
- China/Xangai: +0,03%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +0,20%
- Frankfurt/DAX: +0,39%
- Paris/CAC 40: +0,74%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: -0,05%
- S&P 500: +0,08%
- Dow Jones: +0,13%
Commodities
- Petróleo/Brent: +0,74%, a US$ 86,02 o barril
- Petróleo/WTI: +0,99%, a US$ 83,42 o barril
- Minério de ferro: +0,30%, a US$ 113,99 por tonelada, na Bolsa de Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): -2,12%, a US$ 57.041
- Ethereum (ETH): 2,58%, a US$ 3.061
Boa sexta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!