Internacional

Inflação no Reino Unido sobe a 5,5% em janeiro, máxima desde 1992

16 fev 2022, 9:53 - atualizado em 16 fev 2022, 9:53
Neste mês, o banco central britânico previu que a inflação atingirá um pico de cerca de 7,25% em abril, quando as contas de energia das residências britânicas deverão subir com força (Imagem: REUTERS/Toby Melville)

Os preços ao consumidor no Reino Unido saltaram ao ritmo anual mais rápido em quase 30 anos no mês passado, intensificando o aperto nas finanças das famílias e reforçando as chances de que o banco central britânico eleve os juros pela terceira reunião seguida.

A taxa anual de inflação de preços ao consumidor subiu a 5,5% em janeiro, o maior patamar desde março de 1992, quando o Reino Unido emergia de um longo período de acordos salariais que alimentaram a inflação.

A leitura ficou acima das projeções da maioria dos economistas consultados em pesquisa da Reuters, que esperava manutenção da taxa de 5,4% vista em dezembro.

Neste mês, o banco central britânico previu que a inflação atingirá um pico de cerca de 7,25% em abril, quando as contas de energia das residências britânicas deverão subir com força.

“A surpresa desta manhã para a inflação no Reino Unido serve para ressaltar uma tendência global recente: uma inflação mais alta e mais persistente pegou os bancos centrais desprevenidos e abriu a porta para mais aumentos de juros neste ano”, disse Ambrose Crofton, estrategista global do J.P. Morgan Asset Management.

O banco central britânico já elevou os juros duas vezes em dezembro –para 0,5% de 0,1%– e os mercados financeiros esperam nova alta a 0,75% ou 1% na reunião de 17 de março.

O Banco da Inglaterra tem dito que não vê a inflação de volta à sua meta de 2% até 2024. A maior parte dos economistas acredita que a inflação recuará mais rapidamente.

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reuters@moneytimes.com.br
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