Inflação no radar, Tenda (TEND3) e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta terça (9)
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (9) em queda, com recuo de 0,44%, a 131. 838 pontos, por volta das 10h05. Na véspera, o IBOV conseguiu virar e fechar em alta, seguindo o bom humor nos mercados em Wall Street – ainda que não na mesma intensidade.
O dólar subia frente ao real nos primeiros negócios de hoje, com investidores à espera de dados de inflação de Brasil e Estados Unidos nesta semana para calibrar as expectativas para a política monetária. Por volta das 10h, a moeda avançava 0,30%, a R$ 4,8846.
Day Trade:
- Azul (AZUL4), Engie (EGIE3) e outras ações para vender hoje (9) e buscar até 3,5%
- IRB (IRBR3), B3 (B3SA3) e mais 6 ações para comprar nesta terça (9) e buscar até 3,9%
Radar do Mercado:
5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta terça (9)
Mercados aguardam dados de inflação
A inflação dos Estados Unidos pode ser um divisor de águas para o otimismo do mercado. Se vier mais alta do que esperado, junto com os últimos relatórios que mostraram um mercado de trabalho aquecido, o Federal Reserve pode segurar os juros em um patamar elevado por mais tempo.
Analistas da Guide Investimentos pontuam que os mercados globais estão abrindo o dia em tom levemente negativo, com investidores voltando a avaliar suas perspectivas para inflação e juros nos EUA enquanto aguardam a divulgação de índices de preços (CPI e PPI) referentes a dezembro e o início da temporada de balanços americana nos últimos dias da semana.
Haddad pode ganhar briga da desoneração por WO
O ministro Fernando Haddad pode ganhar mais algum tempo no caso da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia graças ao recesso parlamentar.
O plano do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, era fazer agora de manhã uma reunião com os líderes da Casa para avaliar a Medida Provisória, que propunha uma reonaração gradual, enviada para o Congresso no final do ano passado.
No entanto, a expectativa é de que a sessão esteja esvaziada devido ao recesso parlamentar, o que pode adiar por mais algumas semanas esse debate sobre a renúncia de arrecadação que o governo estaria fazendo se mantivesse a desoneração até 2027, como previsto.
Antes de partir para a judicialização no Supremo Tribunal Federal (STF), sugerida por Haddad, o governo pode tentar um projeto de lei, caso o Senado barre a MP.
Construtora que disparou mais de 200% em 2023, espera atingir até R$ 4 bilhões em vendas líquidas em 2024
O grupo Tenda (TEND3) espera atingir até R$ 4 bilhões em vendas líquidas em 2024, considerando os segmentos Tenda e Alea, mostra o guidance divulgado pela companhia na segunda-feira (8).
Para o segmento Tenda, a construtora projeta vendas líquidas entre R$ 3,2-3,5 bilhões no ano. Já as estimativas para a subsidiária Alea giram em torno de R$ 400-500 milhões.
A Tenda foi um dos grandes destaques positivos da Bolsa no ano passado, tendo as ações disparado 251%.
Mateus Haag, analista da Guide, avalia o impacto como positivo e pontua que os destaques ficam por conta do forte crescimento de vendas projetado para 2024, assim como a margem bruta levemente acima (+100bps) das projeções do consenso.
“Nesse sentido, o guidance reforça a nossa visão positiva acerca do turnaround e da rentabilidade da operação da companhia. Diante disso, esperamos uma reação positiva de TEND3 na sessão de hoje”, pontuam.
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BlackRock diminui participação acionária na Marcopolo (POMO4)
A Blackrock diminuiu sua participação acionária na Marcopolo (POMO4), mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (9).
A gestora passou a deter R$ 29 milhões de ações preferenciais, no qual representa 4,911% do total de ações da companhia.
O Grupo Marcopolo atua como fabricante de carrocerias de ônibus, e sua sede está alocada em Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. A ação POMO4 disparou 154% no acumulado de 2023.
Aeris (AERI3) vê receitas turbinadas em até R$ 7,6 bi com aditivo de contrato
A Aeris (AERI3) conseguiu novo aditivo para contrato de fornecimento de componentes para a Vestas, empresa dinamarquesa centenária que fabrica turbinas eólicas, o que pode adicionar até R$ 7,6 bilhões em receitas, mostra documento enviado ao mercado na segunda-feira (8).
Segundo o documento, agora a Aeris terá contrato garantido com a fabricante europeia até o final de 2028.
* Com Juliana Américo