Economia

Inflação no Brasil deve perder força antes de outros países, aponta UBS

19 ago 2022, 13:31 - atualizado em 19 ago 2022, 13:31
UBS
O banco aponta que o núcleo da inflação deve se manter em alta, puxado pelo preço dos serviços.(Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

Em julho, a inflação brasileira registrou queda de 0,68%. As projeções do mercado são de uma nova deflação em agosto, antes de voltar a subir a partir de setembro. Mesmo assim, o Grupo UBS afirma que o processo inflacionário brasileiro arrefecerá antes que outros países.

“A inflação principal no Brasil provavelmente reverterá mais rapidamente do que em outras economias”, disse em relatório.

O texto destaca que o preço da energia e dos alimentos foram os que mais puxaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao longo do último ano.

“Além dos cortes de impostos sobre gasolina e energia, a acomodação dos preços das commodities e a flexibilização dos gargalos de oferta devem levar a uma desaceleração mais generalizada da inflação de bens no geral”.

No entanto, o banco aponta que o núcleo da inflação deve se manter em alta, puxado pelo preço dos serviços.

“Na frente do núcleo há alguma desaceleração, mas não muita. Os serviços provavelmente não vão desacelerar, mas espera-se que os bens reduzam o núcleo da inflação nos próximos meses”, destaca.

O UBS projeta que 2022 termine com o IPCA em 6,5% e caia para 4% no ano que vem.

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