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Inflação ‘macia’ retorna confiança em Fed menos agressivo e Bolsas de NY decolam

10 nov 2022, 11:47 - atualizado em 10 nov 2022, 11:47
Jerome Powell Federal Reserve FMC bitcoin
Fed vai para dezembro um pouco menos pressionado (Imagem: Flickr/Federalreserve)

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro está sendo recebido com júbilo pelos mercados americanos.

Às 11h33, o Dow Jones operava em alta de 2,42%, o S&P 500 subia 3,51% e o Nasdaq disparava 4,87%.

A leitura mais otimista também movimenta o mercado de renda fixa. O rendimento das Treasury Notes de 10 anos, títulos da dívida pública americana de longo-prazo, recuaram abaixo dos 4% após mais de 20 dias acima do patamar.

O aumento de 0,4% na comparação mês a mês é inferior ao 0,6% esperado pelos analistas, apontando um aguardado arrefecimento da inflação. Já o núcleo do CPI, que desconta bens e serviços voláteis, como alimentos e combustíveis, cresceu 0,3% no mês passado.

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Aumento de 0,5 pp em dezembro tido como certo

O otimismo das Bolsas americanas reflete a confiança de que o dado poderá convencer o Federal Reserve a ter um ritmo menos agressivo nos futuros ajustes da taxa de juros.

Na prática, a condução mais suave do aperto monetário pode significar um respiro para a economia americana para o próximo ano, confrontando a perspectiva de um crescimento negativo para os próximos trimestres.

Para a reunião de dezembro, as apostas do Fed Funds, que une as principais instituições depositárias do BC norte-americano, conferem 80% de chances de um aumento em 0,25-0,5 ponto-percentual.

Se confirmada a decisão, os EUA terminariam 2022 com uma taxa-base avaliada entre 4,25-4,50%.

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