Inflação anual dos EUA sobe mais que o esperado em junho e atinge 9,1%
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) voltou a ganhar força em junho, acelerando-se em relação a maio. O CPI subiu 1,3% em base mensal e avançou 9,1% ante igual período de 2021, ficando acima das estimativas do mercado, de altas de 1,1% e de +8,8%.
A taxa anual do CPI está no maior nível desde novembro de 1981 e reflete, principalmente, o aumento de 41,6% do índice de energia em junho em relação a um ano antes. No mesmo período, o índice de alimento subiu 10,4% – o maior aumento de 12 meses desde o período encerrado fevereiro de 1981.
Em maio, o CPI havia registrado aumentos de 1% no mês e de +8,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os resultados efetivos do mês passado enfraquecem a narrativa de que a inflação no varejo americano já teria alcançado um pico, reforçando a postura agressiva (“hawkish”) do Federal Reserve no processo de alta da taxa de juros.
Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve altas de 0,7% no mês e de +5,9% em junho. A previsão era de aumentos de 0,5% e +5,7%, respectivamente.
Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, que divulga o dado, o aumento no CPI reflete uma alta generalizada nos preços, com os índices de moradia, gasolina e alimentação sendo os maiores responsáveis pela pressão ascendente.
Após a divulgação do dado, os futuros das bolsas em Nova York seguem com ganhos moderados após CPI acima do esperado; S&P futuro sobe 0,42%.
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