Direto da China

Inflação da China cai em fevereiro e estímulos à economia devem impulsionar consumo interno

09 mar 2025, 15:00 - atualizado em 09 mar 2025, 14:07
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(Imagem: iStock.com/loonger)

Em fevereiro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China caiu no ritmo mais acentuado em 13 meses, enquanto a deflação dos preços ao produtor persistiu, uma vez que a demanda sazonal diminuiu e as famílias permaneceram cautelosas em relação aos gastos em meio a preocupações com emprego e renda.

Assim, o CPI recuou 0,7% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano passado. As expectativas do mercado eram de uma queda de 0,5%, segundo informações da Dow Jones Newswires. Os dados foram divulgados na noite de sábado (8), manhã de domingo em Pequim.

Os preços dos produtos alimentícios recuaram 3,3% em relação a fevereiro de 2024, e os de itens não alimentícios tiveram queda de 0,1%.

Na comparação com janeiro de 2025, o CPI recuou 0,2%. No acumulado do primeiro bimestre, o indicador caiu 0,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 2,2% em fevereiro sobre o mesmo mês de 2024, mais do que a baixa de 2,1% esperada pelo mercado. Em relação a janeiro de 2025, o indicador recuou 0,1%. No acumulado do primeiro bimestre, o PPI baixou 2,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Na semana passada, Pequim prometeu maiores esforços para impulsionar o consumo diante da escalada da guerra comercial com os Estados Unidos, mas os analistas esperam que as pressões deflacionárias na segunda maior economia do mundo se arrastem.

Para reanimar a demanda doméstica lenta, a China dobrou sua alocação para um programa ampliado de subsídios ao consumidor para veículos elétricos, eletrodomésticos e outros bens para 300 bilhões de iuanes (US$41,42 bilhões) este ano.

O governo definiu a meta de crescimento econômico para 2025 em cerca de 5%, sem alterações em relação ao ano passado, enquanto reduziu a meta de inflação anual para cerca de 2%, em comparação com cerca de 3% no ano passado.

*Com informações da Reuters

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