Inflação anual dos Estados Unidos sobe 8,2% em setembro; Wall Street cai
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) voltou a ganhar força em setembro, acelerando-se em relação a agosto. O CPI subiu 0,4% na base mensal e avançou 8,2% no confronto anual, ficando acima das estimativas de economistas, de altas de 0,2% e de +8,1%.
Em agosto, o CPI havia registrado aumentos de 0,1% no mês e de +8,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os resultados efetivos do mês passado reforçam a postura agressiva (“hawkish”) do Federal Reserve no processo de alta da taxa de juros.
Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve altas de 0,6% no mês e de +66% na base anual, ante leituras de 0,6% e +6,2% em agosto, na mesma base de comparação. A previsão era de aumentos de 0,4% e +6,5%, respectivamente.
Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, que divulgou o dado, o aumento no CPI reflete uma alta nos índices de abrigo, alimentação e assistência médica.
Em setembro, o índice de energia caiu 2,1%, de -5% em agosto, em base mensal, enquanto o índice de alimentação em domicílio cresceu 0,7% no período.
Após a divulgação dos dados, os futuros de Wall Street caíram. Nasdaq afunda 2,9%, seguido pelo S&P 500 (-2%). Já Down Jones cai 1,5%.
As apostas para um novo aumento de 0,75 ponto percentual nos juros, por parte do Federal Reserve, está em 98,2% no mês que vem, conforme o mercado futuro dos Fed Funds. Segundo o CME Group, os outros 1,8% indicam a possibilidade de um aumento maior, de 1 pp.
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