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Inepar (INEP4), IRB (IRBR3), Rossi Resid (RSID3) e mais: Veja as ações que mais perderam valor em cada Governo, desde FHC

02 dez 2022, 16:30 - atualizado em 02 dez 2022, 16:51
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Saiba quais foram as ações que mais perderam valor em cada Governo (Imagem: Tainá da Silva)

Inepar (INEP4), IRB (IRBR3), Rossi Resid (RSID3), Am Inox BR (ACES4) e Net (NETC4) compõem o top 5  ações que mais perderam valor em cada Governo desde o início do mandato de Fernando Enrique Cardoso (FHC), mostra levantamento da Economática/TC.

O estudo levantou o retorno acumulado de cada empresa ao longo dos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Para isso, foram consideradas apenas ações integrantes do índice Ibovespa no final de cada período, visando captar os movimentos das ações com maior liquidez.

Os retornos acumulados foram ajustados por proventos e eventos corporativos e calculados para os períodos entre as eleições, ou seja, desde outubro do ano da eleição até setembro do último ano do mandato. A exceção são os governos Dilma II e Temer, em que foram considerados o impeachment, por isso, os períodos são menores.

O objetivo do levantamento é identificar a reação do mercado desde a eleição de cada presidente. Assim, considerou-se as 5 ações com maiores retornos e as 5 com menores retornos.

Veja as ações com maiores retornos aqui.

As ações que mais perderam valor

As ações que mais perderam valor desde a posse de Fernando Henrique Cardoso foram:

  • Inepar, -95% no governo FHC II;
  • IRB, -94% no governo Bolsonaro;
  • Rossi Resid, -93% no Governo Dilma I;  
  • Am Inox BR -93% no FHC I;
  • Net -92% no FHC II.
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(Imagem: Economática/TC)

Ações que mais perderam valor em cada mandato

Governo Fernando Henrique Cardoso I e II

Nos primeiros quatro anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1999, as maiores perdas foram das ações de Am Inox BR (ACES4) (-93%), Sharp (SHARP4) (-85%), Klabin (KLBN4) (-83%), Unipar (UNIP6) (-73%) e Braskem (BRKM5)(-69%).

(Imagem: Economática/TC)

Já no segundo mandato, em que FHC foi reeleito e permaneceu no governo até 2003, as maiores quedas registradas foram da Inepar (INEP4) (-95%), Net (NETC4) (-92%), Embratel (EBTP4) (-81%), Vivo (VIVO4) (-62%) e Light (LIGT3) (-56%).

(Imagem: Economática/TC)

Governo Lula I e II

Nos primeiros anos de Governo Lula, de 2003 a 2007, apenas duas ações do IBOV tiveram retornos negativos, sendo elas a Light (LIGT3) (-26%) e Oi (OIBR4) (-5%).

(Imagem: Economática/TC)

No segundo mandato, as maiores perdas foram de Gol (GOLL4) (-63%), Tam (TAMM4) (-40%), Embraer (EMBR3) (-39%), Telemar (TNLP3) (-31%) e Cosan (CSAN3) (-24%).

(Imagem: Economática/TC)

Governo Dilma I e II

No primeiro mandato de Dilma, entre 2011 e 2015, as maiores quedas foram de Rossi Resid (RSID3) (-93%), PDG (PDGR3) (-88%), Gafisa (GFSA3) (-74%), Usiminas (USIM5) (-71%) e Oi (OIBR4) (-70%).

(Imagem: Economática/TC)

Já no período de 1 ano e 8 meses do segundo mandato, até o impeachment em 2016, as maiores ações perdedoras foram Metalúrgica Gerdau (GOAU4) (-73%), Pão de Açúcar (PCAR3) (-51%), Usiminas (USIM5) (-45%), Embraer (EMBR3)(-40%) e Cesp (CESP6) (-34%).

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(Economática/TC)

Governo Temer

Ao longo do governo Temer, de agosto de 2016 a 2019, as ações que mais perderam valor foram Eletrobras (ELET3) (-32%), Ultrapar (UGPA3) (-46%), BRF (BRFS3)(-59%), Cielo (CIEL3) (-50%) e CCR (CCRO3) (-49%).

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(Imagem: Economática/TC)

Governo Bolsonaro

No governo mais recente, de Jair Bolsonaro, que assumiu a presidência entre 2019 e 2023, as maiores quedas foram de IRB Brasil (IRBR3) (-94%), CVC (CVCB3) (-84%), Cogna (COGN3) (-74%), Cielo (-46%) e Braskem (BRKM5).

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