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Indústria: Guerra na Ucrânia faz custos dispararem; setor automotivo é fortemente atingido, diz CNI

01 jun 2022, 0:01 - atualizado em 31 maio 2022, 16:02
Indústria Carro Elétrico
Indústria sofre ainda mais com guerra na Ucrânia, diz CNI (Imagem: Shutterstock/Monty Rakusen/Image Source on Offset)

O custo da matéria prima saltou acima do esperado no primeiro trimestre de 2022, mostra pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (1).

De acordo com o estudo, cerca de a 71% das empresas da indústria extrativa e de transformação disseram que o aumento dos custos com insumos e matérias primas nacionais superou todas as expectativas.

A pesquisa detalha que a mesma tese é defendida por 73% da empresas da construção civil. Segundo a CNI, a alta aconteceu após guerra entre Rússia e Ucrânia.

“Considerando o conflito entre Ucrânia e Rússia, 42% das empresas observaram impactos negativos na indústria extrativa e de transformação e 41% na construção”, diz a CNI.

A pesquisa revela ainda que a dificuldade em adquirir insumos e matérias primas nacionais dentro dos prazos superou as expectativas para 43% da indústria extrativa e de transformação e 52% da construção.

“Para insumos e matérias-primas importados, o percentual foi de 64% para a indústria extrativa e de transformação e de 36% para a construção”, afirma.

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Indústria automotiva é um dos setores que mais sente

Dentro das forte altas sentidas pelos investidores, o segmento de veículos automotores ficou com a terceira maior alta da pesquisa.

“No setor Veículos automotores, aumentos acima do esperado foram sentidos por 80% das empresas em se tratando
de insumo nacionais, caindo para 46% quando considerados produtos importados”, afirma.

Já o setor de biocombustíveis ficou com a maior alta, com 83% das empresas do segmento apontando aumentos acima do esperado para insumos nacionais e 100% dos empresários apontam uma forte alta para os importados.

“O segundo lugar ficou com a metalurgia, os percentuais são de 80% para insumos nacionais e 72% para os internacionais”, diz a CNI.

Veja o documento:

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