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Indústria de alimentos confirma investimentos de mais de R$ 120 bilhões até 2026

17 jul 2024, 14:41 - atualizado em 17 jul 2024, 14:41
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Serão destinados recursos para ampliação e modernização de plantas, equipamentos, além do desenvolvimento da indústria de alimentos (Foto: Governo Federal)

A indústria de alimentos, por meio da Associação Brasileira de Alimentos (ABIA), confirmou o investimento de R$ 120 bilhões no Brasil até o final de 2026 em reunião na terça-feira (16) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin e com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Do valor total, aproximadamente R$ 75 bilhões serão destinados à ampliação e modernização de plantas, além da construção de novas unidades em todo o Brasil. Já os outros R$ 45 bilhões serão para novas máquinas, equipamentos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

“Meu otimismo se comprova com anúncios como este. O setor que representa 10,8% do PIB e exporta para 190 países, voltou a investir no nosso país. É o resultado da volta do Brasil ao cenário global e do aumento do poder de compra dos brasileiros, com o retorno das políticas sociais e com a geração de empregos, também impulsionada pelo setor de alimentos”, destacou o presidente Lula.

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Alckmin pontuou que os investimentos anunciados pela ABIA vão de encontro com duas medidas do governo do presidente Lula. A primeira é a depreciação acelerada e a segunda é o programa Brasil Mais Produtivo, que apoia micro, pequenas e médias empresas de todo o Brasil na jornada de produtividade e transformação digital de seus negócios.

Já o ministro Carlos Fávaro destacou que o Brasil está se confirmando como um supermercado para o mundo ao se consolidar como um grande produtor de alimentos. Ele explicou ainda que com esta oferta é possível gerar mais renda e emprego dentro do país.

“Essa reunião reflete o momento espetacular que estamos, restabelecendo o Brasil nas relações diplomáticas. Fazendo um balanço, já abrimos 160 novos mercados desde o início de 2023, em 54 países. E certamente vamos ampliar ainda mais esses números”.

Os valores serão destinados à ampliação e modernização de plantas, construção de novas unidades, máquinas, equipamentos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento da indústria.