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Indonésia condena ex-autoridade comercial e executivos de empresa de óleo de palma

04 jan 2023, 12:14 - atualizado em 04 jan 2023, 12:14
Indonésia
Um representante legal de Stanley disse que eles foram condenados por influenciar a decisão do ex-funcionário do Ministério do Comércio (Imagem: REUTERS/Hasnoor Hussain)

Um tribunal indonésio condenou nesta quarta-feira um ex-alto funcionário do Ministério do Comércio e três executivos de empresas de óleo de palma à prisão, em um caso sobre licenças indevidas de exportação de óleo de palma, segundo advogados.

O procurador-geral da Indonésia iniciou em abril uma investigação sobre alegações de corrupção ligadas à emissão de licenças de exportação em um momento em que as remessas eram restritas pelo governo para controlar o aumento dos preços do óleo de cozinha.

Indrasari Wisnu Wardhana, ex-diretor geral de comércio internacional do Ministério do Comércio, foi considerado culpado de abuso de poder e de causar perdas ao Estado, disse seu advogado Aldres Jonathan Napitupulu.

Indrasari foi condenado a três anos de prisão, disse o advogado. O promotor havia pedido sete anos, de acordo com um documento do tribunal.

Aldres afirmou que seu cliente era inocente e negou que tivesse aceitado propina.

“Vamos decidir se vamos apelar ou não nos próximos sete dias”, disse ele.

Enquanto isso, o comissário da Wilmar Nabati Indonésia, Master Parulian Tumanggor, o gerente geral da Musim Mas, Togar Sitanggang, e o gerente sênior do Permata Hijau Group, Stanley Ma, foram condenados a entre um ano e um ano e meio de prisão, informou a Procuradoria-Geral.

Um representante legal de Stanley disse que eles foram condenados por influenciar a decisão do ex-funcionário do Ministério do Comércio.

Os advogados de Master e Stanley disseram que ainda estão discutindo com seus clientes se devem apelar, mas negam qualquer irregularidade.

A Reuters não conseguiu contato imediato com o advogado de Togar. As empresas de óleo de palma não responderam aos pedidos de comentários.

A Procuradoria-Geral apelará da decisão do tribunal buscando sentenças mais longas, disse o oficial Ketut Sumedana.

reuters@moneytimes.com.br
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