Índices de NY operam mistas, sem confiança em dados de varejo e auxílio-desemprego
As bolsas de NY operam mistas no início do pregão desta quinta-feira (15), repercutindo aumento de vendas no varejo e queda nos pedidos de auxílio-desemprego.
Por volta das 11h20, o Dow Jones operava em alta de 0,03,%, o S&P 500 caía 0,27% e o Nasdaq recuava 0,35%.
Segundo dados do Departamento do Comércio, vendas no varejo aumentaram 0,3% em agosto. Já um relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 5 mil, para 213 mil ajustados sazonalmente na semana encerrada em 10 de setembro.
Embora positivos na margem, os dados estão em desacordo com as condições base atuais da economia americana, marcadas por pressões inflacionárias ainda persistentes e um prospecto de desaceleração econômica induzida por alta de juros.
O cenário real é captado, por outro lado, pelo processo de inversão da curva de juros nos EUA, termômetro fielmente utilizado para prever recessões. O fato é que o rendimento dos títulos da dívida pública dos EUA de 2 anos já se encontram invertidos com relação ao rendimento dos títulos de 10 anos, com o spread (diferença) entre eles já na marca de 40 pontos-base.
A barreira definitiva a ser rompida, que deve confirmar o cenário de recessão, virá da inversão da curva de títulos de 3 meses e a de 10 anos. E para isto, a ampulheta já foi virada.
Sem razão para confiança, a tendência é que Wall Street se relegue a ‘voos de galinha’ periódicos, o que deve limitar também os ganhos não só para as ações brasileiras listadas em solo americano, como também para o próprio Ibovespa.
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