Índices de NY fecham em forte queda, com maior inflação na Alemanha em 70 anos
Os índices acionários de Nova York fecharam a quinta-feira (29) em forte queda, com os títulos soberanos internacionais voltando à pressionar o mercado de ações.
Ao fim do pregão, o Dow Jones perdeu 1,54%, o S&P 500 recuou 2,11% e o Nasdaq cedeu 2,84%. Esse foi o pior resultado para o S&P 500 em duas semanas, com o índice ainda transitando perigosamente na mínima de 2 anos.
Problemas por todos os lados: inflação de 10% na Alemanha é a maior desde o pós-Guerra
Sem indicadores domésticos relevantes, foi a vez dos investidores americanos sentirem o impacto do índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da maior economia europeia.
Segundo a agência de estatística da Alemanha, houve um aumento drástico de 2,1% na inflação entre agosto e setembro, aos 10% no acumulado de 2022. A última vez que isso ocorreu foi em 1952.
O avanço inflacionário gerou um novo rali de vendas dos títulos soberanos na Europa e nos EUA, praticamente anulando os efeitos da ação do BC britânico, que ontem anunciou a compra dos ‘bonds’ de longo-prazo na finalidade de restaurar equilíbrios de mercado..
A liquidação de títulos trouxe um novo aumento da taxa de rendimentos dos títulos, retomando a crescente atratividade da renda fixa ante o mercado de renda variável.
Ao fim do pregão, as T-bills de 2 anos renderam 4,201%, de 4,139% na véspera. Já as T-notes de 10 anos renderam 3,776%, de 3,736% da quarta á tarde.
MONEY TIMES NAS ELEIÇÕES 2022!
Assista à série especial com as propostas para a economia dos candidatos à Presidência da República! Siga o Money Times no Facebook!