Índice Mastercard elege Estados Unidos como o melhor país para mulheres empresárias
A terceira edição do Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras 2019, lançada na semana passada, traz os Estados Unidos como o melhor país para mulheres que desejam empreender, seguidos por Nova Zelândia e Canadá.
Principais mercados do MIWE 2019 |
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1. Estados Unidos |
2. Nova Zelândia |
3. Canadá |
4. Israel |
5. Irlanda |
6. Taiwan, China |
7. Suíça |
8. Singapura |
9. Reino Unido |
10. Polônia |
Com informações da Organização Mundial do Trabalho, da Unesco e do Global Entrepreneurship Monitor, o ranking é obtido a partir de três componentes: Resultados dos Avanços das Mulheres; Recursos de Conhecimento e Acesso Financeiro e Condições de Suporte Empresarial.
“Os resultados reafirmaram que as mulheres são capazes de fazer novos avanços nos negócios e têm taxas mais altas de participação da força de trabalho em mercados abertos, onde o apoio às pequenas e médias empresas (PMEs) e a facilidade de fazer negócios são altos”, destacou a Mastercard.
Dos 20 principais mercados classificados, 80% são economias de alta renda.
O Brasil está na 32ª classificação, caindo duas posições em comparação a 2018. Apesar disso, o país é um dos cinco principais mercados mundiais no componente Resultados dos Avanços das Mulheres, em que o nível de presença de mulheres no mercado de trabalho e, em especial, nos cargos de liderança, é notável.
Oportunidades além da riqueza
O estudo chegou à conclusão de que as oportunidades para o empreender não estão necessariamente alinhadas à riqueza.
A porcentagem de mulheres empresárias considerando o total de empreendedores é maior na Uganda (38,2%), Gana (37,9%) e Botsuana (36%).
Mulheres empresárias como porcentagem de todos os empresários |
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1. Uganda |
2. Gana |
3. Botsuana |
4. Estados Unidos |
5. Nova Zelândia |
6. Rússia |
7. Malawi |
8. Austrália |
9. Angola |
10. Portugal |
“As empresas de propriedade e lideradas por mulheres são fortes catalisadoras do crescimento econômico, melhorando a vida de todos. Com este estudo, estamos trazendo luz para grupos sub-representados, porque ainda hoje a desigualdade e a exclusão retêm as mulheres”, afirmou a Mastercard.
Outra questão observada é que existem significativas diferenças intra-regionais, particularmente no Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico.
“Apesar dos esforços para melhorar as oportunidades nesse espaço, pares regionais na Arábia Saudita, Egito, Irã, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Etiópia ainda têm que trabalhar para melhorar os índices de mulheres empresárias situados em 15% ou menos”, concluiu o estudo.