Índice de Preços ao Produtor nos EUA sobe 1,1% em junho; entenda
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 1,1% em junho, ante +0,9% (revisado de +0,8%), na margem, no acumulado em 12 meses (+11,3%), segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Departamento de Trabalho do país.
Em junho, três quartos da alta se devem ao aumento de 2,4% nos preços dos bens de demanda final. O índice de serviços de demanda final aumentou 0,4%.
Os preços da demanda final menos alimentos, energia e serviços comerciais subiram 0,3% em junho após avançando 0,4% em maio e abril. Para os 12 meses encerrados em junho, o índice de a demanda final menos alimentos, energia e serviços comerciais aumentou 6,4%.
Os preços ao produtor não são necessariamente repassados aos preços pagos pelos consumidores, mas as leituras do índice tendem a ser consistentes com as tendências de outras medidas importantes de inflação.
Nos meses anteriores
O Índice de Preços ao Produtor para a demanda final aumentou 0,8% em maio, com ajuste sazonal, o Bureau of Labor Statistics dos EUA informou nesta quinta-feira.
Este aumento seguiu-se a avanços de 0,4% no abril e 1,6% em março. Em uma base não ajustada, os preços finais da demanda subiu 10,8% nos 12 meses encerrados em maio.
Em maio, quase dois terços do aumento do índice de demanda final deveu-se a uma alta de 1,4% avanço nos preços dos bens de demanda final. O índice de serviços de demanda final aumentou 0,4%.
Os preços da demanda final menos alimentos, energia e serviços comerciais subiram 0,5% em maio após aumentando 0,4% em abril. Para os 12 meses encerrados em maio, o mesmo índice subiu 6,8%.
O impacto nos produtos: gasolina inflamando os preços
O índice de bens de demanda final aumentou 2,4% em junho, a sexta ascensão consecutiva. Quase 90% do aumento de junho pode ser atribuído a um salto de 10% no preços da energia de demanda final.
Os índices para bens de demanda final menos alimentos e energia e para a demanda final de alimentos avançou 0,5% e 0,1%, respectivamente.
Mais da metade desse aumento em junho deve-se aos preços da gasolina, que subiram 18,5%. Os índices de óleo diesel, energia elétrica, gás natural, veículos automotores e equipamentos e frangos jovens processados também tiveram alta.
Em contraste, os preços dos ovos de galinha caíram 30,2%. Os índices de sucata de ferro e aço e de combustível de aviação também diminuíram.
Serviços também foram impactados
O índice de serviços de demanda final subiu 0,4% em junho após subir 0,6% em maio. Dois terços do avanço de base ampla em junho podem ser atribuídos a 0,8% aumento das margens dos serviços de comércio de demanda final. Os índices comerciais medem as mudanças nas margens recebidos por atacadistas e varejistas.
Preços para serviços de demanda final menos comércio, transporte e armazenagem e para os serviços de transporte e armazenagem da demanda final também subiram, 0,1% e 0,8%, respectivamente.
Mais de 30% desse avanço de junho pode ser atribuídas às margens do varejo de alimentos e bebidas alcoólicas, que subiram 3,8%.
Os índices de máquinas e comércio atacadista de equipamentos, atendimento ambulatorial (parcial), transporte de passageiros (parcial), o aluguel de quartos e a internação hospitalar também aumentaram.
Por outro lado, os preços da carteira gestão diminuiu 2,7 por cento. Os índices do varejo automobilístico (parcial) e de longo prazo o transporte de motor de distância também se moveu para baixo.
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