Índice de fundos imobiliários dispara e cotistas voltam a sonhar com máxima histórica; vem em 2023 ou 2024?
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 não para de subir e engata a sétima alta seguida no pregão desta quinta-feira (21) mantendo-se firme acima dos 3.200 pontos.
Na maior sequência de ganhos desde junho, o índice de FIIs saiu do patamar de 3.170 pontos na semana passada para níveis perto de 3.230 pontos.
Com isso, por volta das 13h45 (de Brasília), o Ifix avançava 0,47%, aos 3.227 pontos, no maior patamar desde 25 de setembro.
O sonho da máxima histórica
Às vésperas do fim de 2023 e com a redução de liquidez, será que o Ifix tem fôlego para finalmente chegar à máxima histórica de 3.253 pontos, alcançada em janeiro de 2020?
Ainda não dá para saber. Porém, a classe de ativos deverá ter um 2024 promissor, diz o especialista em fundos imobiliários na WIT Invest, Cezar Gonçalves Filho.
“Com a queda de juros [Selic] aqui e lá fora, podemos esperar bons retornos para FIIs de recebíveis [ou papel] descontados. Como também para o segmento de shoppings, que estão com bons fundamentos no curto prazo”, comenta.
Filho acrescenta que esse cenário de afrouxamento monetário também é positivo para as demais classes de fundos de tijolo no médio e longo prazo.
“Desta forma, a atenção deve ficar por conta de saber o melhor momento de abandonar o barco dos recebíveis na pós-valorização e mudar o foco para os fundos de tijolo com boas perspectivas”, observa.
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Fundos imobiliários de destaque
Entre os mais de 100 fundos listados, o JS Real Estate Multigestão (JSRE11) liderava os ganhos, de 2,5%, no horário acima.
Por outro lado, o fundo imobiliário Polo Recebíveis Imobiliários II (PORD11) passa por correção depois de oito pregões seguidos de valorização e lidera as perdas do dia, perto de 1%.
*As cotações citadas são do site Investing.com