Ibovespa (IBOV) avança com prévia de deflação; veja os indicadores desta terça (25)
Por Juliana Américo e Vitória Pitanga
A agenda de indicadores teve uma manhã agitada com a publicação atrasada do Relatório Focus e a divulgação da prévia de inflação de julho, que veio negativa e sinalizando para um segundo mês de deflação. Os principais índices de Wall Street abriram em alta com uma série de empresas projetando lucros anuais.
Por volta das 12h10, o Ibovespa (IBOV) subia 0,58%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,45%, S&P 500 subia 0,13% e Dow Jones acelerava a 0,01%.
- Conheça aqui a ação que já subiu mais de 190% no 1º semestre e deve continuar se dando bem com o ‘boom’ do setor aéreo no Giro do Mercado de hoje (24), e saiba se ainda dá tempo de aproveitar a oportunidade! Inscreva-se no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta, às 12h.
Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (25)
Brasil
O Relatório Focus atrasou, mas saiu: os economistas ouvidos pelo Banco Central voltaram a revisar para baixo a trajetória de inflação, após a pausa feita na semana passada. Confira:
IPCA
2023: de 4,95% para 4,90%
2024: de 3,92% para 3,90%
2025: de 3,55% para 3,50%
2026: permanece em 3,50%
PIB
2023: permanece em 2,24%
2024: permanece em 1,30%
2025: de 1,88% para 1,90%
2026: de 1,90% para 2%
Selic
2023: permanece em 12%
2024: permanece em 9,50%
2025: permanece em 9%
2026: de 8,75% para 8,63%
Dólar
2023: de R$ 5 para R$ 4,97
2024: permanece em R$ 5,05
2025: de R$ 5,15 para R4 5,12
2026: permanece em R$ 5,20
Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para -0,07% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou melhor do que a mediana das projeções de mercado, que estimavam deflação de 0,01%.
No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 3,19% em julho, ante 3,40% no número registrado até junho. O resultado ficou em linha com a mediana das estimativas, que era de 3,2%.
Por outro lado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV Ibre, acelerou em julho, subindo 2,5 pontos, ficando em 94,8, e atingindo o maior nível em quatro anos e meio.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o Índice de Confiança do Consumidor acelerou no mês de julho, subindo 117,0 ante a previsão de 110,5. Dados de junho revisados apresentaram avanço de 109,7 para 110,1.
Segundo o Conference Board, cerca de 70,6% dos consumidores disseram que uma recessão é “um pouco” ou “muito provável”, contra 69,9% em junho.
Nos dados do Índice de Manufatura do Fed de Richmond, os resultados permaneceram em queda neste mês de julho, com o Índice Composto de Manufatura caindo de -8 para -9 no mês de julho.
Segundo o Federal Reserve Bank de Richmond, enquanto o Índice de Embarques caiu de -5 para -6 em julho, o Índice de Novos Pedidos caiu de -16 para -20. Já o Índice de Empregos, avançou de -1 para 5, o que apesar de bons resultados, o Índice de Empresas permaneceu pessimista, registrando -9 pontos em julho.
Europa
O Índice Ifo de Clima de Negócios da Alemanha desacelerou no mês de julho, ficando pelo terceiro mês consecutivo abaixo do esperado, indo de 88,6 para 87,3 em julho.
*Com Reuters e BDM