Ibovespa (IBOV) sobe em meio a agenda cheia; veja os indicadores desta quinta (3)

Com a agenda de indicadores cheia nesta manhã, os destaques ficam para os dados do PMI e aos pedidos por seguro-desemprego semanais dos Estados Unidos. Além disso, o Banco da Inglaterra decidiu sobre sua taxa de juros.

O Wall Street abriu em baixa com um salto nos rendimentos dos Treasuries, ainda em parte pelo rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Fitch, que pressiona as ações sensíveis aos juros.

Por volta das 12h, Nasdaq caía 0,15%, S&P 500 recuava 0,37% e Dow Jones desacelerava 0,36%. Enquanto isso, o Ibovespa (IBOV) subia 0,46%.

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Giro dos indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (3)

Brasil

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços, realizado pela S&P Global, apontou uma queda elevada em julho, indo de 53,3 pontos no mês anterior para 50,2, permanecendo por pouco na marca de 50 pontos.

Da mesma forma, o PMI Composto desacelerou em julho, indo de 51,5 pontos para 49,6 pela primeira vez em cinco meses, saindo da faixa de 50 pontos.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, foram divulgados pelo Departamento do Trabalho os dados dos pedidos de auxílio-desemprego da última semana. Houve um aumento de 6 mil pedidos, indo para 227 mil pedidos em dados com ajuste sazonal, ficando assim igualmente às projeções de economistas.

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O PMI Composto dos EUA, realizado pela S&P Global, apontou uma ligeira queda, indo de 54,4 pontos em junho para 52,3 pontos. Da mesma forma, o PMI de Serviços caiu ligeiramente em julho, indo de 53,2 pontos em junho para 52 pontos, o mesmo resultado das projeções.

Já os dados da atividade não manufatureira do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), apontaram queda no mês de julho, indo de 53,9 pontos em junho para 52,7 pontos. Apesar da leitura acima da faixa de 50 pontos vindo principalmente do crescimento no setor de serviços, as projeções eram de 53 pontos.

Europa

Na Alemanha, o PMI Composto, realizado pela S&P Global, despencou, indo de 50,6 em junho para 48,5 pontos em julho. Da mesma forma, o PMI de Serviços desacelerou em julho, indo de 54,1 pontos em junho para 52,3, registrando o menor nível em cinco meses.

Enquanto isso, na zona do euro, o PMI Composto final do HCOB, realizado pela S&P Global, caiu de 49,9 em junho para 48,9 pontos em julho, ficando abaixo da leitura preliminar de 48,9 e abaixo da marca de 50 pontos. No entanto, o PMI de Serviços avançou ligeiramente, indo de 52,0 em junho, para 50,9 pontos, indicando que apesar de ainda estar na faixa de 50 pontos, ficou abaixo da leitura preliminar de 51,1.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,4% em junho, ficando acima da projeção de -0,2%. Na comparação anual, o índice caiu 3,4%, também acima do esperado da projeção de -3,1%.

Já no Reino Unido, o PMI Composto, realizado pela S&P Global, apontou uma leve queda, indo de 52,8 pontos em junho para 50,8 em julho. Da mesma forma, o PMI de Serviços apresentou queda, indo de 53,7 pontos em junho para 51,5 em julho, registrando o menor nível em seis meses.

Ainda hoje, o Banco da Inglaterra (BOE) elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para um pico de 15 anos de 5,25%. Isso levanta um alerta de que os custos de empréstimos permanecerão altos, pelo menos por enquanto.

Por outro lado, na Turquia, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 47,8% em julho, ficando acima da projeção dos analistas, de 45,8%. Enquanto isso, a inflação do país registrou alta em julho, o que, comparado ao mês anterior, foi um avanço considerável, indo de 3,92% para 9,49%.

Ásia

Na China, o PMI de Serviços do Caixin/S&P Global acelerou de 53,9 em junho para 54,1 em julho, apontando crescimento da atividade no setor de serviços pelo sétimo mês consecutivo e ficando acima da faixa de 50 pontos.

Por outro lado, o PMI Composto, que analisa a atividade industrial e a de serviços, desacelerou de 52,5 em junho para 51,9 em julho, sendo a taxa mais baixa desde janeiro.

* Com dados de BDM e Reuters