Ibovespa (IBOV) sobe, enquanto varejistas disparam 5%; veja os indicadores desta quarta (29)
Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou com bastante coisa movimentando o mercado, e dentre elas o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), apurado pelo FGV Ibre, foi o foco da manhã. Além dele, saíram outros indicadores tanto aqui, quanto no internacional.
Em Wall Street, os índices abriram em alta com impulso dos rendimentos dos Treasuries caindo para mínimos de vários meses. Isso se deu ao crescente otimismo em relação a um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve no próximo ano.
Por volta de 11h55, o Ibovespa (IBOV) subia 0,10% a 126.669 mil pontos. Já em Wall Street, S&P 500 subia 0,70%, Dow Jones 0,24% e Nasdaq acelerava 0,98%.
O papel da Gol (GOLL4) lidera o ranking de baixas do Ibovespa nesta manhã, recuando 2,32%, enquanto a Magazine Luiza (MGLU3) e a Casas Bahia (BHIA3) lideram em altas, com +6,28% e +5,66%, respectivamente.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (29)
Brasil
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), registrou uma variação de 0,59% no mês de novembro, ante a alta de 0,50% em outubro. Com isso, o índice acumulou -3,89% no ano e de -3,46% em 12 meses. No comparativo anual, o índice havia desacelerado 0,56% em novembro, acumulando 5,90% em 12 meses.
Nas composições do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), no qual responde por 60% do indicador geral, apontou um aumento de 0,71%, ante a alta de 0,60% em outubro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), no qual responde por 30% do indicador geral, apontou uma alta de 0,42% em novembro, ante a variação de 0,27% no mês passado.
Por fim, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), no qual responde por 10% do indicador geral, apontou uma variação de 0,10% este mês, ante a taxa de 0,20% em outubro.
Ainda apurados pelo FGV Ibre, também saíram os dados do Índice de Confiança do Comércio (ICOM) e o Índice de Confiança de Serviços (ICS).
No caso do ICOM, houve um recuou pelo terceiro mês consecutivo, de 2,7 pontos, atingindo a faixa dos 86,5 pontos. Em médias móveis trimestrais também houve queda, de 2,4 pontos.
Na mesma linha de queda, o ICS caiu 0,9 ponto em novembro, para 94,4 pontos. Após a quarta queda consecutiva, o índice acumula perdas de 3,6 pontos no período, e um recuo de 1,0 ponto na métrica de médias móveis trimestrais em relação a outubro.
Medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou variação de 1,11% em outubro, frente aos 1,06% em setembro. No mesmo período, em 2022, o índice registrava -0,86%.
Com esse resultado, o índice acumulado em 12 meses atingiu uma queda de 6,13%, enquanto o acumulado no ano está em -4,43%.
Estados Unidos
Na segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para o período de julho a setembro, o Departamento de Comércio registrou uma taxa anualizada de 5,2% no trimestre passado.
No segundo trimestre, o PIB real aumentou 2,1%. Com isso, os lucros aumentaram 3,3% a uma taxa trimestral no último trimestre, após aumentarem 0,2% no segundo trimestre.
Europa
Na Alemanha, saíram os dados da prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro, na qual prevê que a inflação do país deverá ser de -0,4% este mês.
Segundo o Serviço Federal de Estatística (Destatis), na comparação anual a taxa de inflação do país deverá ser de +3,2%. A taxa de inflação é medida como a variação do índice de preços ao consumidor (IPC) em relação ao mesmo mês do ano anterior.
* Com dados da Reuters