Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) vive pregão volátil, com ações da Dexco (DXCO3) derretendo 9%; veja os indicadores desta quarta (8)

08 nov 2023, 12:37 - atualizado em 08 nov 2023, 12:37
Ibovespa, Indicadores
Com o Ibovespa em alta, o foco entre os indicadores se deu aos dados do IGP-DI, além das vendas no varejo e produção industrial (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou com foco em dados do IGP-DI, apurado pelo FGV Ibre, além dos dados de Vendas no Varejo e Produção Industrial medidos pelo IBGE. Nos Estados Unidos, também saíram dados de Vendas no Varejo.

Em Wall Street, os índices abriram em alta, com impulso das ações de megacaps, conforme os mercados avaliam uma série de comentários de autoridades do Federal Reserve para avaliar as perspectivas para a taxa de juros.

Por volta de 12h08, o Ibovespa (IBOV) subia 0,22%, a 119.536 mil pontos. Já em Wall Street, S&P 500 subia 0,08%, Dow Jones avançava 0,11% e Nasdaq estava no zero a zero, com um tímido +0,02%.

O papel da Dexco (DXCO3) liderava o ranking de baixas do Ibovespa nesta manhã, recuando 9,27%, enquanto Totvs (TOTS3) lidera em altas, com +6,34%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (8)

Brasil

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), variou 0,51% no mês de outubro, ante taxa de setembro, de 0,45%.

Com isso, o índice acumulou uma variação de -4,40% no ano e -4,27% em 12 meses. Na comparação anual, o índice havia desacelerado 0,62% em agosto, acumulando uma elevação de 5,59% em 12 meses.

Nas composições do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do indicador geral, apontou variação de 0,57%, ante a variação de 0,51% em setembro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador geral, apontou alta de 0,45% em outubro, ante a variação de 0,27% em setembro.

Por fim, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), que responde por 10% do indicador geral, variou 0,20% em outubro, ante 0,34% em setembro.

Já o Índice de Vendas no Varejo, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou crescimento em setembro, indo de uma variação de -0,1% em agosto para +0,6% em setembro, com ajuste sazonal.

A média móvel trimestral variou 0,4% no trimestre encerrado em setembro, enquanto na série sem ajuste sazonal o comércio varejista subiu 3,3% frente ao mesmo período no ano passado. O acumulado no ano chegou a 1,8%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 1,7%, segundo a nota.

O Índice de Produção Industrial, também apurado pelo IBGE, apresentou variação de 0,1% em setembro, na série com ajuste sazonal. Dos 15 locais pesquisados, apenas cinco registraram taxas positivas.

As taxas com maiores altas, vieram do Pará (16,1%), Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,2%), Paraná (1,8%) e Goiás (1,2%). Já as taxas com os recuos mais intensos vieram de Pernambuco (-12,8%), Amazonas (-6,1%), Rio Grande do Sul (-5,4%) e Região Nordeste (-5,2%).

Por fim, na agenda de indicadores brasileiros, o setor público apresentou um déficit primário bem acima do esperado em setembro. Segundo o Banco Central, o rombo das contas públicas ficou em R$ 18,071 bilhões em setembro, ante superávit de R$ 10,7 bilhões do mesmo período em 2022.

No acumulado em 12 meses até setembro, o déficit primário equivale a 0,97% do Produto Interno Bruto (PIB).

Estados Unidos

Relatório Mensal de Comércio, apurado pelo Departamento de Comércio (Census Bureau), apontou alta no nível de vendas em 2,2% (US$ 678,1 bilhões) em setembro, comparado ao nível revisado de agosto.

Também em alta, o nível de estoques subiu 0,2% (US$ 901,8 bilhões) em relação o nível revisado de agosto.

Europa

Na Alemanha, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrou resultados inalterados de setembro para outubro. Segundo o Departamento de Estatísticas (Destatis), o índice avança 3,8% na comparação anual, ante os 4,5% em setembro.

* Com dados da Reuters

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