Ibovespa (IBOV) sobe em meio ao crescimento do PIB e varejistas avançam 4%; veja os indicadores desta terça (05)
Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou com foco ao Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), saindo dados tanto por aqui, quanto nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Em Wall Street, os índices abriram em alta, com impulso dos investidores no aguardo de uma série de dados, incluindo um relatório crucial sobre empregos, para avaliar se o Federal Reserve cortará os juros no início do próximo ano.
Por volta de 12h20, o Ibovespa (IBOV) subia 0,21% a 127.067 mil pontos. Já em Wall Street, S&P 500 caia 0,05%, Dow Jones 0,34% e Nasdaq subia 0,34%.
O papel da SLC Agrícola (SLCE3) lidera o ranking de baixas do Ibovespa nesta manhã, recuando 2,16%, enquanto o Pão de Açúcar (PCAR3) lidera em altas, com +4,99%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (05)
Brasil
A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2023 frente ao segundo do ano. O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou acima da expectativa do mercado.
No período, o Produto Interno Bruto (PIB) em valores correntes totalizou R$ 2,741 trilhões, sendo R$ 2,387 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços apontou alta para 51,2 pontos em novembro, frente 51,0 em outubro. Com esse resultado, o índice está dentro da zona de expansão pelo segundo mês consecutivo.
O PMI Composto, que inclui as atividades industrial e de serviços, por sua vez, também apresentou alta em novembro. Registrando uma taxa de 50,3 pontos para 50,7, o índice apresentou uma taxa marginal mais acelerada de crescimento, vista pela última vez em junho.
Estados Unidos
O PMI de Serviços apontou alta para 50,8 em novembro, correspondendo à estimativa “flash” divulgada anteriormente e pouco alterado em relação à leitura de outubro de 50,6.
O PMI Composto, por sua vez, manteve-se inalterado em relação a outubro (50,7), e com esse resultado, é indicado uma recuperação marginal na atividade empresarial.
Europa
A leitura do PMI Composto na Zona do Euro, registrou alta em novembro, indo de 46,5 para 47,6. Segundo o relatório, esse foi o valor mais elevado desde julho, apesar da indicação de uma deterioração sólida nas condições econômicas.
O PMI de Serviços permaneceu abaixo da marca de 50,0 em novembro, registrando 48,7 frente aos 47,8 registados em outubro. Segundo o relatório, apesar da ligeira alta, ainda é sinalizada uma continuação do declínio da atividade no sector dos serviços, que tem estado em curso desde agosto.
A 47,8 em novembro, frente aos 45,9 em outubro, o PMI Composto da Alemanha ainda se encontra em território de contração, abaixo dos 50 pontos.
Já a leitura do PMI de Serviços registrou uma faixa de 49,6 em novembro, acima dos 48,2 de outubro, sinalizando assim uma diminuição marginal na atividade.
Enquanto isso, o PMI de Serviços no Reino Unido registrou um valor acima do valor inalterado de 50,0 pela primeira vez em quatro meses, indo de 49,5 em outubro, para 50,9 em novembro.
O PMI Composto, subiu de 48,7 em outubro, para 50,7 em novembro, ficando acima do limite neutro de 50,0 pela primeira vez desde julho.
Ásia
Na China, o PMI de Serviços subiu de 50,4 em outubro para 51,5 em novembro, enquanto o PMI Composto, registrou alta do nível neutro de 50, para 51,6. Esse resultado sinaliza um aumento renovado na atividade empresarial total em toda a China.
No Japão, o PMI de Serviços caiu pela quinta vez em seis meses para 50,8, ante 51,6 em outubro. Esse resultado indica o crescimento mais fraco desde novembro de 2022.
Da mesma forma, o PMI Composto caiu abaixo da marca inalterada de 50,0 pontos, indo de 50,5 pontos, para 49,6. O registro indica a primeira contração desde dezembro de 2022.
Por fim, o PMI de Hong Kong — composto do desempenho de um único dígito — subiu para 50,1 em novembro, acima dos 48,9 em outubro, sinalizando o fim da sequência de contração de quatro meses.
* Com dados da Reuters