Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) sobe após escorregão da WEG (WEGE3) e alta no IPCA-15; veja os indicadores desta quinta (26)

26 out 2023, 12:01 - atualizado em 26 out 2023, 12:01
Indicadores
Entre os indicadores, o destaque se deu aos dados do IPCA-15 de outubro, no qual apresentaram alta de 0,21% (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou cheia, com foco principalmente ao IPCA-15 e aos dados de pedidos semanais por seguro-desemprego nos Estados Unidos.

Em Wall Street, os índices abriram em baixa, com impulso das ações de megacapitalização permanecendo sob pressão dos elevados rendimentos dos Treasuries

Por volta de 11h54, o Ibovespa (IBOV) subia 0,66% a 113.574 mil pontos. Já em Wall Street, S&P 500 caia 0,22%, Dow Jones subia com um tímido 0,08% e Nasdaq caia 0,58%.

O papel da BRF (BRFS3) lidera o ranking de baixas do Ibovespa nesta manhã, recuando 5,12%, enquanto o Assaí (ASAI3) lidera em altas, com +6,71%. Ontem, o destaque negativo foi da WEG (WEGE3), que despencou 10% após a companhia divulgar os números do terceiro trimestre deste ano (3T23).

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (26)

Brasil

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,21% em outubro, após acelerar 0,35% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,96%. Já no resultado em 12 meses, ficou em 5,05% até este mês, ante 5% no número registrado até setembro — em linha com a mediana das estimativas.

Ainda apurado pelo IBGE, saíram os mais recentes dados do Índice de Preços ao Produtor, no qual apresentou alta de 1,11% em setembro.

Nos seis meses do ano até setembro, o índice acumula uma variação de -5,43%, a maior desde o início da série, em 2014, enquanto na comparação anual, o índice registrou queda de 7,92%.

Já indicadores apurados pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), sendo eles o Índice de Confiança da Construção (ICST), no qual caiu 1,8 ponto este mês, atingindo a faixa de 96,3 pontos, e o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), no qual registrou uma variação de 0,20%, ante aumento de 0,24% em setembro.

Estados Unidos

Segundo o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 10 mil, atingindo um total de 210 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 21 de outubro.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,9% no terceiro trimestre em uma taxa anualizada, sendo a maior alta desde o quarto trimestre de 2021. Segundo o Bureau of Economic Analysis, o PIB cresceu 2,1% no segundo trimestre.

O Índice de Vendas Pendentes de Casas (PHSI, na sigla em inglês), apurado pelo National Association of REALTORS e baseado assinaturas de contratos, registrou alta de 1,1% em setembro, atingindo a faixa de 72,6 pontos.

Na comparação anual, as transações pendentes diminuíram 11%. Além disso, a NAR ainda prevê que a taxa hipotecária fixa de 30 anos em 2023 será em em média de 6,9%, enquanto em 2024, diminuirá para uma média de 6,3%.

Na mesma linha de queda, a taxa de desemprego diminuirá para 3,7% em 2023, antes de aumentar para 4,1% em 2024.

Europa

Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu interrompeu a mais longa sequência de aumentos das taxas de juros em seus 25 anos de história, afirmando que os dados mais recentes seguem apontando para uma inflação que lentamente se aproxima de sua meta de 2%.

Dessa forma, o BCE deixou a taxa básica de juros no nível recorde de 4,0%, devido ao patamar atual dos custos dos empréstimos ser possivelmente suficiente para controlar a inflação, se for mantido “por tempo suficiente”.

Ásia

Em Hong Kong, os dados de Balança Comercial, apurado o Departamento de Censos e Estatística (C&SD), apresentou queda de 5,3% no valor das exportações totais de bens, enquanto o valor das importações de bens diminuiu 0,4%.

O déficit comercial visível, equivalente a 14,5% do valor das importações de bens, registrou o valor de US$ 64,6 milhões em setembro.

O valor das exportações totais de bens diminuiu 12,3%, face ao mesmo período de 2022, enquanto o valor das importações de bens diminuiu 9,8%.

* Com dados da Reuters