Ibovespa (IBOV) em baixa, enquanto Wall Street sobe com inflação reforçando fim do aperto monetário; veja os indicadores desta quinta (31)
Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou com dados internacionais nos Estados Unidos como o Índice de Preços do PCE, Pedidos por Seguro-Desemprego e Gastos dos Consumidores. Já por aqui, no Brasil, saíram dos dados de Taxa de Desemprego e o Indicador de Incerteza da Economia.
Em Wall Street, os índices abriram em alta, visto que a leitura da inflação mais aguardada ficou em linha com as expectativas e manteve as expectativas de que o Federal Reserve possa interromper seu aperto monetário. No mesmo momento, as ações da Salesforce (SSFO34) subiam devido às previsões de receita da empresa.
Por volta de 12h011, o Ibovespa (IBOV) caia -0,88%. Já em Wall Street, S&P 500 subia a 0,26%, Dow Jones a 0,18% e Nasdaq avançava a 0,52%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (31)
Brasil
A taxa de desemprego no Brasil caiu em 7,9% no trimestre encerrado no mês de julho, atingindo o resultado mais baixo em um período de nove anos.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o dado desse trimestre foi o mais baixo desde dezembro de 2022 (7,9%), após ficar em 8,5% nos três meses anteriores até abril.
Da mesma forma, o dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou um recuo, ante a taxa de 9,1%, vista no mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), apurado pela Fundação Getulio Vargas subiu 5,0 pontos no mês de agosto, atingindo 108,5 pontos. Dessa forma, o índice devolveu parte das quedas observadas nos quatro meses anteriores.
Ao fim, os dados da dívida bruta do Brasil, apurados pelo Banco Central, apontou um déficit primário bem maior do que o esperado, fechando o PIB de julho em 74,1%, ante os 73,6% de junho. Por outro lado, a dívida líquida foi a 59,6% em julho, de 59,1%.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, saíram os dados dos gastos dos consumidores, no qual apontou um avanço 0,8% em julho. Segundo o Departamento de Comércio, os dados do mês de junho foram revisados para cima, apontando um avanço de 0,6% ao invés dos 0,5% relatados anteriormente.
Da mesma forma, o PCE avançou 0,2% em julho e assim repetindo a taxa mensal vista em junho. No acumulado de 12 meses até julho, a inflação subiu 3,3%, após subir 3,0% em junho. As taxas anuais de inflação foram elevadas e o Fed acompanha o PCE para sua meta de inflação de 2%.
Segundo o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 4 mil, atingindo um total de 228 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 26 de agosto. A previsão dos economistas era de 235 mil pedidos.
Europa
Na Zona do Euro, a inflação subiu mais do que o esperado. Nos 20 países que compartilham o euro, a inflação geral permaneceu em 5,3% no mês de agosto, na base anual, ante a queda de 5,1% do mês anterior. Segundo a Eurostat, no entanto, os preços voláteis de alimentos e energia diminuíram para 5,3%, em comparação com os 5,5% de julho.
* Com dados da Reuters