Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) anda de lado após dados do PMI; veja os indicadores desta quarta (04)

04 out 2023, 12:31 - atualizado em 04 out 2023, 12:31
Indicadores
Entre os indicadores, o foco se deu ao Relatório de Variação de Empregos Privados e ao PMI nos principais países (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou cheia, com dados de PMI do Setor de Serviços e Composto pelo mundo, incluindo o Brasil. Além do PMI, saíram dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Em Wall Street, os índices abriram em alta, com impulso do Relatório de Variação de Empregos Privados, além do recuo nos rendimentos dos Treasuries de picos de vários anos, o que também ajudava a melhorar o sentimento dos investidores.

Por volta de 12h14, o Ibovespa (IBOV) ficava no zero a zero, com um tímido +0,08%, a 113.505 mil pontos. Já em Wall Street, S&P 500 subia 0,10%, Dow Jones caía 0,11% e Nasdaq subia 0,57%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (04)

Brasil

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços, compilado pela S&P Global, registrou queda, indo de 50,6 em agosto para 48,7 em setembro. Dessa forma, vendas e atividade de serviços retornam à contração, ficando abaixo da faixa de 50 pontos pela primeira vez desde fevereiro.

Já o PMI Composto, que inclui as atividades industrial e de serviços, por sua vez, registrou queda, de 50,6 em agosto para 49,0 em setembro. Segundo o relatório, o índice atingiu o nível mais baixo em 29 meses.

Estados Unidos

Segundo o relatório de Emprego Nacional da ADP, foram abertas 89 mil vagas de emprego em setembro, enquanto os salários anuais aumentaram 5,9% ano a ano.

Comparado a agosto, 88 mil vagas a menos foram criadas em setembro, anulando os ganhos obtidos no mês anterior e assim registrando o ritmo de crescimento mais lento desde janeiro de 2021.

Apesar de o crescimento salarial desacelerar em setembro, o aumento para os que permaneceram no emprego marcou o 12º mês de desaceleração. Os ganhos salariais também diminuíram para os que mudaram de emprego, indo de 9,7% em agosto para 9%.

O PMI de Serviços apontou alta, indo de 50,1 em agosto para 50,6 em setembro e atingindo uma estagnação generalizada. Já o PMI Composto registrou uma faixa inalterada de 50,2, igualmente ao resultado de agosto.

Segundo o Departamento de Comércio, os pedidos à indústria aumentaram 1,2% em agosto, ante a queda de 2,1% em julho. Os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, avançaram 0,9%, igualmente a estimativa relatada no mês passado.

Por fim, o relatório de Atividade das Refinarias de Petróleo medido pela EIA, apontou que os estoques comerciais (excluindo os da Reserva Estratégica de Petróleo) diminuíram 2,2 milhões de barris em relação à semana anterior. Já em Cushing, Oklahoma, houve uma variação de 132 mil de barris.

Por outro lado, os estoques totais de gasolina para motores aumentaram 6,5 milhões, enquanto os estoques de combustíveis destilados diminuíram 1,3 milhões.

Europa

Na Alemanha, o PMI de Serviços subiu ligeiramente em setembro, indo de 50,3 em agosto para 47,3 em setembro. Já o PMI Composto subiu de 44,6 para 46,4, subindo da mínima de 39 meses, apesar de estar abaixo da faixa de 50 pontos.

No Reino Unido, o PMI de Serviços ajustado sazonalmente apresentou um desempenho fraco em setembro, indo de 49,5 em agosto para 49,3, situando-se no seu nível mais baixo desde janeiro. O PMI Composto, não muito diferente, caiu de 48,6 para 48,5 em setembro.

Por fim, o PMI Composto da Zona do Euro registrou alta em dois meses, indo de 46,7 para 47,2 em setembro. O PMI de Serviços passou de 47,9 para 48,7 em setembro.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) aumentou 0,6% em agosto, enquanto na União Europeia houve um aumento de 0,5% comparado a julho. Na comparação anual, os preços diminuíram 11,5% na Zona do Euro e 10,5% na UE.

* Com dados da Reuters