Ibovespa (IBOV) opera em alta após taxação de super-ricos e offshores; veja os indicadores desta terça (29)
Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou focada no internacional, com dados do índice de preços de imóveis e o levantamento JOLTs. Além disso, o FGV soltou os dados do Índice de Confiança da Indústria. Na parte política, o governo liberou uma MP e um projeto de lei para taxação dos fundos exclusivos, conhecidos como super-ricos, e os offshores.
Em Wall Street, os índices abriram meio estáveis, com os investidores evitando fazer grandes apostas antes de dados econômicos nesta semana, que fornecerão mais pistas sobre a situação da economia.
Por volta de 12h, o Ibovespa (IBOV) subia +0,94%. Já em Wall Street, S&P 500 subia a 0,69%, Dow Jones a 0,21% e Nasdaq disparava a +1,21%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (29)
Brasil
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,5 ponto, indo para 91,4 pontos. Dessa forma, atingiu sua segunda queda seguida e levou o índice ao seu pior resultado (agosto de 2020, a 89,8 pontos).
Já o Índice de Situação Atual (ISA), no qual mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 1,0 ponto, indo para 88,5 pontos, assim atingindo o patamar desde junho de 2020.
No entanto, o Índice de Expectativas (IE), no qual analisa a percepção sobre os próximos meses, ficou estável e permaneceu em 94,4 pontos.
Estados Unidos
Segundo o Bureau de Estatísticas Trabalhistas dos EUA, o número de vagas de emprego caiu para 8,8 milhões no último dia útil de julho. O número de contratações e total de desligamentos variaram pouco, ficando em 5,8 milhões (3,7%) e 5,5 milhões (3,5%), respectivamente.
O Índice de preços de imóveis nos EUA aumentou 3,0% entre os segundos trimestres de 2022 e 2023, de acordo com a Agência Federal de Financiamento da Habitação (FHFA).
Os preços subiram em 42 estados entre os segundos trimestres de 2022 e 2023. As cinco áreas com a maior valorização anual foram: Maine (7,6%), Connecticut (7,6%), New Hampshire (7,1%), Arkansas (6,9%), Nova Jersey (6,9%). Em contrapartida as áreas que apresentaram a maior depreciação anual foram: Nevada (-5,3%), Distrito de Columbia (-4,9%), Utah (-4,5%), Idaho (-4,1%) e Washington (-3,4).
* Com dados da Reuters