Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) segue Wall Street operando em alta; veja os indicadores desta segunda (28)

28 ago 2023, 12:09 - atualizado em 28 ago 2023, 12:09
Indicadores
Entre os indicadores, o foco se deu a Relatório Focus, no qual os economistas mantiveram as projeções para a inflação. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Nesta manhã, a agenda de indicadores acordou de olho no Relatório Focus, no qual os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram as suas projeções para a inflação.

Em Wall Street, os índices abriram em alta antes da divulgação de dados sobre inflação e emprego nos Estados Unidos nesta semana, que oferecerão mais sinais sobre a trajetória do aperto monetário do Federal Reserve, enquanto medidas chinesas para impulsionar seus mercados forneciam suporte adicional.

Por volta de 11h58, o Ibovespa (IBOV) subia +0,27%. Já em Wall Street, S&P 500 subia +0,40%, Dow Jones +0,61% e Nasdaq avançava +0,47%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta segunda-feira (28)

Brasil

Segundo os dados do Relatório Focus desta semana, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceram em 4,90%. Confira as projeções:

IPCA

  • 2023: permanece em 4,90%
  • 2024: de 3,86% para 3,87%
  • 2025: permanece em 3,50%
  • 2026: permanece em 3,50%

PIB

  • 2023: de 2,29% para 2,31%
  • 2024: permanece em 1,33%
  • 2025: permanece em 1,90%
  • 2026: permanece em 2%

Selic

  • 2023: permanece em 11,75%
  • 2024: permanece em 9%
  • 2025: permanece em 8,50%
  • 2026: permanece em 8,50%

Dólar

  • 2023: de R$ 4,95 para R$ 4,98
  • 2024: permanece em R$ 5
  • 2025: de R$ 5,09 para R$ 5,10
  • 2026: permanece em R$ 5,15

Além disso, as concessões de empréstimos no Brasil, divulgadas pelo Banco Central, caíram 5,4% no mês de julho. O estoque total de crédito caiu 0,2%, ficando em R$ 5,405 trilhões.

Já os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre caíram 0,3 ponto percentual, ficando em 44,3%. Os recursos direcionados houve uma queda de 0,4 ponto no mês, ficando em 11,6%.

Por fim, o spread bancário, que analisa a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 33,0 pontos percentuais nos recursos livres, ante os 33,1 pontos em junho.