Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) abre setembro em alta; veja os indicadores desta sexta (01)

01 set 2023, 12:16 - atualizado em 01 set 2023, 12:16
Indicadores
Entre os indicadores, o foco se deu aos dados do PIB 2T23 em território nacional, ao Payroll nos EUA e aos dados globais do PMI. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Nesta manhã, a agenda iniciou o mês com a agenda de indicadores cheia, indo de dados do payroll ao PMI. Nos Estados Unidos, além dos mencionados, saíram os dados dos gastos de construção e o índice ISM. No Brasil, saíram os dados do PIB 2T23 e o Índice de Confiança Empresarial.

Em Wall Street, os índices abriram em alta ao meio de dados melhores do que as projeções, sobre a criação de empregos nos EUA em agosto, e ao aumento na taxa de desemprego e moderação no crescimento dos salários.

Por volta de 12h08, o Ibovespa (IBOV) disparava a +1,56%. Já em Wall Street, S&P 500 subia a +0,15%, Dow Jones a +0,30% e Nasdaq caia a -0,14%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta sexta-feira (01)

Brasil  

O Índice de Gerentes de Compras (PMI), compilado pela S&P Global, registrou uma alta de 50,1 em agosto, ante o resultado de 47,8 em julho. Dessa forma, o índice ficou acima da faixa de 50 pontos pela primeira vez em 10 meses.

Enquanto isso, a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023 frente ao primeiro do ano. O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou acima da expectativa do mercado, que apontava para uma alta de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB).

Por fim, o Índice de Confiança Empresarial (ICE), apurado pelo FGV IBRE registrou uma alta de 0,8 ponto em agosto, para 94,8 pontos. Dessa forma, se recuperando da perda de 0,5 ponto no mês de julho. No entanto, o índice segue pelo terceiro mês na faixa entre 94 e 95 pontos. Enquanto isso, o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) registrou uma alta de 0,6 ponto no mês, para 95,2 pontos. Já o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E), no entanto, caiu 0,4 ponto em agosto, para 93,6 ponto.

Estados Unidos

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o país criou 187 mil vagas em agosto, de acordo com seu relatório de emprego (payroll). O resultado ficou acima da expectativa do mercado de criação de 170 mil postos de trabalho.

O PMI Industrial registrou uma queda de 47,9 em agosto, ante o resultado de 49,0 em julho, atingindo assim, uma forte desaceleração nas condições operacionais dos produtores de bens do país. Segundo o relatório, o setor industrial contraiu em todos os meses desde novembro de 2022, com exceção de uma breve estabilização em abril, e a última leitura do PMI que apontou uma estabilidade em linha com a média deste período.

Já o Índice de Gastos com Construções registrou uma alta de 0,7% em uma taxa anual ajustada sazonalmente, totalizando US$ 1.972,6 bilhões em julho, ante estimativa revisada de junho com um total de US$ 1.958,9 bilhões.

No comparativo anual, o valor do índice ficou 5,5% acima do resultado de julho do ano passado, no qual foram gastos US$ 1.869,3 bilhões.

Já comparando os primeiros sete meses do ano até agora, os gastos totalizaram US$ 1.101,5 bilhões (3,7%) acima dos US$ 1.062,1 bilhões do mesmo período de 2022.

Europa

Na Zona do Euro, o PMI para o setor industrial, registrou uma alta de 43,5 em agosto, e uma máxima de três meses, em comparação com o resultado de 42,7 em julho. Apesar disso, ficou abaixo da leitura preliminar de 43,7 para o mês e abaixo da faixa 50 pontos.

No Reino Unido, o PMI registrou uma baixa de 43,0 em agosto, ante os 45,3 de julho, assim atingindo seu nível mais baixo desde maio de 2020 e permanecendo na faixa abaixo dos 50 pontos.

Na Alemanha, o PMI registrou uma ligeira alta de 39,1 em agosto, frente aos 38,8 em julho. Apesar disso, o índice registou a segunda leitura mais baixa desde maio de 2020 e se manteve dentro do território de contração abaixo dos 50 pontos.

Ásia

Na China, o PMI Industrial do Caixin/S&P Global registrou uma alta de 51,0 no mês de agosto, ante o resultado de 49,2 em julho. Dessa forma, o índice superou as previsões dos analistas (49,3) e atingiu a leitura mais alta desde fevereiro, além de ficar acima da faixa de 50 pontos e separou o crescimento, de contração.

* Com dados da Reuters