Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) cai na expectativa do Copom; veja os indicadores desta terça (01)

01 ago 2023, 12:14 - atualizado em 01 ago 2023, 12:14
Indicadores
Entre os indicadores, o destaque vai para a reunião do Copom, na qual o mercado anseia pelo futuro da taxa Selic, e aos dados do PMI industrial. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Hoje se inicia o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), reunião esta que irá decidir o futuro da taxa Selic, que está no patamar de 13,75% ao ano. Na última ata, foi apontada uma redução, e apesar de não ter ficado claro, uma parte do mercado espera um reajuste de 0,25 ponto percentual e outra parte um reajuste de 0,50 pp.

Em Wall Street, S&P 500 e o Nasdaq abriram em baixa antes de dados de manufatura e empregos, enquanto os investidores avaliam os balanços mistos de empresas do setor ​​farmacêutico MSD e Pfizer.

Por volta das 12h04, o Ibovespa (IBOV) caia 0,97%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 0,45%, S&P 500 caia 0,31% e Dow Jones fica no zero a zero, com um tímido +0,01%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (01)

Brasil

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), que consolida os índices de confiança dos quatro setores: Indústria, Serviços, Comércio e Construção, desacelerou 0,5 ponto em julho, ficando em 94,0 pontos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial acelerou 0,1% em junho na comparação com o mês anterior. E comparado ao ano passado, a produção acelerou 0,3%.

Já o Índice de Gerentes de Compras (PMI) medido pela S&P Global para indústria, avançou de 46,6 em junho para 47,8 em julho. Que apesar de ter ficado abaixo da marca de 50 pontos pelo nono mês, apresentou um crescimento para o nível mais alto em cinco meses.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o PMI medido pela S&P Global para indústria acelerou em julho, indo de 46,3 para 49 pontos.

Já o Índice ISM de Emprego no Setor Manufatureiro, acelerou de 46,0 em junho, para 46,4 em julho, ficando abaixo da previsão de 46,9.

Segundo o Departamento do Comércio, o setor de investimentos em construção subiu 0,5% em junho, de 0,6% no consenso, ante +0,9% em maio.

Por fim, o Departamento do Trabalho divulgou o Relatório de abertura de vagas (JOLTs) de junho, no qual foi apontado uma queda de 9,582 milhões de vagas, ante a projeção de 9,7 milhões, em viés dos 9,824 milhões em maio.

Europa

Na Alemanha, o PMI/S&P Global para indústria caiu de 40,6 em junho, para 38,8 pontos em julho. Trata-se do menor nível desde maio de 2020, apesar de apontar o que os analistas esperavam.

Na Zona do Euro, o indicador caiu de 43,4 em junho, para 42,7 em julho. É o menor nível desde maio de 2020 e ficou abaixo da marca de 50 pontos. O subíndice, que mede a produção, desacelerou de 44,2 em junho, para 42,7 em julho, um nível que não era visto há mais de três meses.

Já no Reino Unido, o PMI para indústria caiu de 46,5 pontos em junho, para 45,3 em julho, sendo o menor nível desde janeiro, apesar de ter ficado acima da expectativa dos analistas.

Ásia

Na China, o PMI de indústria do Caixin/S&P Global desacelerou de 50,5 em junho, para 49,2 em julho, ficando abaixo das previsões de 50,3. Sendo assim, além de não estar na marca de 50 pontos, foi o primeiro declínio desde abril.

*Com Reuters e BDM