Indicadores econômicos nos EUA evidenciam desaceleração na indústria e nos imóveis

Diante da expectativa de desaceleração no nível de produto norte-americano, indicadores econômicos desta quinta-feira (21) mostram a tendência corrente de dados mais fracos e, por decorrência, da “data dependence” do Federal Reserve e do discurso em tom dovish.

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A deterioração do mercado imobiliário nos EUA continuou, com a queda inesperada de 1,2% na venda de imóveis existentes, contra expectativa de alta de 0,2% pelo mercado. A venda de 4,94 milhões de imóveis em janeiro é a primeira leitura abaixo de 5 milhões desde 2015.

Ainda neste mercado, as propriedades aumentaram a média entre a proposição da venda e a efetividade da mesma, permanecendo 49 dias neste interim durante janeiro, contra média de 46 dias em dezembro e 42 dias no primeiro mês de 2018.

Manufatura desacelera

Na continuidade de indicadores econômicos mostrando tendência de desaceleração, o PMI da Manufatura, medido pela Markit, fechou em 53,7 pontos em fevereiro – menor patamar em 17 meses (setembro de 2017), contra 54,9 pontos em janeiro e abaixo do consenso do mercado, de 54,3 pontos.

Embora em expansão (leitura acima dos 50 pontos do indicador aponta para crescimento), a desaceleração na manufatura é nítida. “A maior preocupação foi a perda de momentum das manufatureiras em fevereiro”, apontou Tim Moore, diretor-associado da IHS Markit.

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Pedidos de bens duráveis recuam

Os pedidos de bens duráveis, excluindo os itens de defesa do Pentágono, caíram 0,7% em dezembro de 2018, decepcionando as estimativas dos analistas consultados pela Reuters, de alta de 0,2%. Os dados de novembro foram revistos para declínio superior, de variação negativa de 0,6% para queda de 1%.