Economia

Indicadores apontam freada da economia às vésperas da decisão do BC sobre a Selic

24 jan 2025, 15:13 - atualizado em 24 jan 2025, 15:25
Gabriel Galípolo
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A menos de uma semana da decisão do Banco Central sobre a taxa básica de juros (Selic), uma série de indicadores importantes da economia apontam para uma freada da atividade.

Em um relatório, o BTG Pactual compilou os dados mais recentes e destacou a desaceleração em dezembro, em particular em setores mais cíclicos, como a indústria.

A redução no ritmo aconteceu desde os indicadores antecedentes, com a queda de 4,2% na produção de papelão ondulado, até o tráfego de veículos pesados nas estradas, que recuou 3,3% — ambos em relação ao mês anterior.

A comparação anual e a média móvel dos últimos três meses também indicam a desaceleração dos indicadores de atividade, ainda de acordo com o BTG, que projeta um recuo de 2,8% nos dados de manufatura em dezembro.

A economia e a decisão sobre a Selic

Os números da economia ganham ainda mais importância conforme se aproxima a reunião do Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic).

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve promover na próxima quarta-feira (29) mais uma alta de um ponto percentual nos juros. Assim, a Selic deve passar dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano.

Se confirmada, essa será a primeira das duas altas que o BC sinalizou na reunião anterior. A dúvida, portanto, é sobre o que Gabriel Galípolo e os diretores que formam o Copom farão a partir de março.

Uma desaceleração mais forte da economia tem como contrapartida uma menor necessidade de alta da Selic. Isso porque a redução da atividade tende a reduzir a pressão sobre a inflação.

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