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Indiana Bharat Biotech busca aprovação de vacina contra Covid-19 no Brasil e outros países

18 fev 2021, 10:32 - atualizado em 18 fev 2021, 10:32
A Bharat Biotech já forneceu 5,5 milhões de doses ao governo e venderá outras 4,5 milhões de doses (Imagem: Pixabay)

A indiana Bharat Biotech está registrando documentos regulatórios para sua vacina contra Covid-19, Covaxin, em mais de 40 países, disse a empresa à Reuters na noite de quarta-feira.

“Apresentamos nossa documentação no Brasil e em outros países e aguardamos sua aprovação. Planejamos exportar vários milhões de doses ao Brasil”, informou a empresa em um comunicado por email. “A precificação da Covaxin em mercados internacionais se baseará em cronogramas de suprimentos, compromissos de compra e volumes de aquisição”, acrescentou.

A Bharat Biotech, que na última terça-feira disse à Reuters que poderia exportar doses da Covaxin ao Brasil e aos Emirados Árabes Unidos até o final da semana, não identificou outros países e não citou cifras exatas das doses que espera exportar.

A farmacêutica também fez um acordo com a desenvolvedora de medicamentos norte-americana Ocugen para a comercialização da Covaxin nos Estados Unidos, que tem o maior número de infecções do mundo.

A Covaxin é uma de duas vacinas aprovadas para uso emergencial na Índia, mas dados de eficácia de seu teste de estágio avançado ainda não foram publicados.

A Bharat Biotech aguarda resultados de um teste em andamento com 25.800 participantes na Índia somente em março, mas a agência reguladora de medicamentos do país considera a vacina segura e eficaz, apesar das críticas de alguns médicos e especialistas de saúde.

Atualmente, a Covaxin está sendo usada pela Índia em sua campanha de vacinação, que já cobriu mais de 9 milhões de profissionais de saúde e pretende inocular 300 milhões de pessoas até agosto. A Bharat Biotech já forneceu 5,5 milhões de doses ao governo e venderá outras 4,5 milhões de doses.

A Índia, que tem quase 11 milhões de casos de coronavírus, tem o segundo maior número de infecções do mundo, mas alguns especialistas acreditam que o pior da doença já passou no país.

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reuters@moneytimes.com.br
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