Incêndio na Havan: Eduardo Bolsonaro insinua ligação com incêndio no Coco Bambu

Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, foi ao Twitter para insinuar que o incêndio na loja da Havan, nesta quarta-feira (28), pode ter ligação com dois outros incêndios recentes: o do restaurante Vasto, localizado em Teresina (PI) e que pertence ao grupo Coco Bambu, e o da Basílica de Aparecida do Norte, no interior de São Paulo.

Em sua conta no Twitter, Eduardo, que também é deputado federal, publicou uma imagem com os três episódios e uma mensagem ambígua: “Casualidades”. Para quem acompanha a repercussão do incêndio da Havan nas redes sociais hoje, é fácil perceber que a postagem o filho 03 de Bolsonaro ecoa a tese defendida por bolsonaristas de que se trata de um crime político.

Casualidades pic.twitter.com/BPPaAjfIxj

— Eduardo Bolsonaro 22.22?? (@BolsonaroSP) December 28, 2022

Nas redes sociais, apoiadores do presidente não perderam tempo em classificar o incêndio que destruiu a loja da Havan em Vitória da Conquista (BA) como “criminoso” e culpar o PT, partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Incêndio na Havan e a caça aos “culpados”

Muitos bolsonaristas, inclusive, fizeram as mesmas conexões entre o caso de hoje e o incêndio do restaurante Coco Bambu, ocorrido há uma semana, e argumentam que as empresas pertencem a apoiadores declarados do ex-capitão do Exército.

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Também há uma semana, a Basílica de Aparecida sofreu um princípio de incêndio. O caso é lembrado por bolsonaristas, hoje, como outro exemplo de uma suposta perseguição de petistas.

O Corpo de Bombeiros informou, no início desta tarde, que já controlou o incêndio na Havan, mas ainda não se pronunciou sobre suas possíveis causas. Já no caso do Coco Bambu, os bombeiros ainda investigam o acidente. Uma hipótese é um vazamento de gás, já que testemunhas relataram forte cheiro antes da explosão.

Por último, o princípio de incêndio no Santuário de Aparecida foi causado por velas acesas sem que sua embalagem fosse corretamente removida. A própria brigada da Basílica detectou a emergência e atuou rapidamente para controlar o fogo.