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Impulsionada pela demanda, Klabin lucra R$ 719 milhões no 2º trimestre

10 ago 2021, 10:36 - atualizado em 10 ago 2021, 10:36
Klabin
O volume total de vendas, excluindo madeira, atingiu 946 mil toneladas, crescimento de 10% em relação ao ano passado (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Klabin (KLBN11) reportou lucro líquido de R$ 719 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 383 milhões registrado em igual período de 2020, de acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira (10). Em relação ao primeiro trimestre, a companhia teve crescimento expressivo de 71% no lucro.

A receita líquida totalizou R$ 4 bilhões, representando uma expansão de 38% em relação aos R$ 2,9 bilhões reportados um ano antes. De acordo com a Klabin, o resultado foi impactado positivamente pelo crescimento no volume de vendas, combinado com o aumento de preços em todos os negócios.

Com isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 1,8 bilhão, aumento de 35% comparado ao segundo trimestre de 2020. A margem Ebitda ajustada recuou um ponto percentual, para 44%.

O volume total de produção de celulose e papéis foi de 966 mil toneladas, avanço de 5% na comparação ano a ano. o volume de produção de celulose permaneceu estável, em patamar elevado tanto na comparação anual quanto trimestral. Já a produção de papéis aumentou 9% no comparativo anual, refletindo principalmente o volume adicional advindo da aquisição das duas unidades de papéis reciclados da International Paper.

O volume total de vendas, excluindo madeira, atingiu 946 mil toneladas, crescimento de 10% em relação ao ano passado, refletindo também o volume de 67 mil toneladas referente aos ativos adquiridos da IP.

Sobre o Puma II, o start-up da primeira etapa está previsto para a segunda quinzena de agosto. Até o momento, foram desembolsados R$ 6,5 bilhões para o desenvolvimento do projeto, dos quais R$ 5,3 bilhões até 2020 e R$ 1,2 bilhão nos primeiros seis meses de 2021.

A Klabin lembrou que seu lucro líquido contábil de 2020 foi afetado negativamente pela desvalorização do real frente ao dólar. Com isso, a empresa está temporariamente impossibilitada de distribuir proventos aos seus acionistas. Não houve pagamento nos primeiros seis meses de 2021.