Imposto de Renda: 10 fundos imobiliários para investir com a grana da restituição
O prazo para envio da declaração do Imposto de Renda 2023 está chegando ao fim. Em contrapartida, a fase para pagamento da restituição do IR 2023 está começando.
A Receita Federal pagará o primeiro lote na quarta-feira (31). Os outros quatro lotes da restituição do IR 2023 serão pagos em 30 de junho, 31 de julho, 31 de agosto e 29 de setembro.
Com isso, quem tem direito ao recebimento, já deve estar fazendo planos do que fazer com a grana extra da restituição e investir em fundos imobiliários pode ser uma aposta.
FIIs para investir com a restituição do Imposto de Renda
Os FIIs passam por um momento positivo e de recuperação. Sendo assim, após fechar o primeiro trimestre deste ano com desvalorização, ao somar três meses de queda, o índice de fundos imobiliários (Ifix) caminha para encerrar maio com forte valorização. Além disso, deve engatar o segundo mês seguido de alta.
O gestor da TRX Investimentos, Gabriel Barbosa, destaca cinco fundos imobiliários de papel que podem ser apostas com o dinheiro extra da restituição. São eles:
- Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11)
- CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11)
- VBI CRI (CVBI11)
- Kinea Índice de Preços (KNIP11)
- Kinea Securities (KNSC11)
Barbosa diz que os cinco fundos imobiliários são “excelentes e com bom histórico próprio”. Ele avalia que os FIIs são geridos por profissionais qualificados e estão, em sua maioria, com descontos sobre o valor patrimonial.
“O que permite que o investidor aproveite o momento desafiador do mercado”, comenta.
5 fundos imobiliários de tijolo para apostar com a grana do IR
Barbosa cita o outro segmento que pode ser aposta de investimentos com o valor da restituição do Imposto de Renda. Para isso, ele cita cinco fundos de tijolo.
- o de varejo CSHG Renda Urbana (HGRU11)
- os de logística CSHG Logística (HGLG11) e XP Logística (XPLG11)
- o de shoppings XP Malls (XPML11)
- o de logística/lajes corporativas Kinea Renda Imobiliária (KNRI11)
Segundo ele, esses fundos “são bilionários, com portfólios bastante diversificados e de boa qualidade média dos ativos”. No entanto, esses FIIs estão preparados para aproveitar o reaquecimento do mercado imobiliário, comenta.
Contudo, Barbosa comenta que, apesar de alguns estarem com valor de mercado acima do valor patrimonial, vê que os ativos ainda estão sendo mal precificados.
“Eles estão abaixo do que de fato valem. O que abre uma janela de oportunidade para investimento com foco no longo prazo”, ressalta.
Flávya Pereira é jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.