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Importações de petróleo dos EUA pela China ficam perto de recorde em novembro

28 dez 2020, 8:51 - atualizado em 28 dez 2020, 8:51
Petroleo
O nível de novembro ficou próximo do recorde atingido em setembro, de 3,9 milhões de toneladas (Imagem: Pixabay)

As importações de petróleo pela China junto aos Estados Unidos dispararam em novembro, com aumento de 13 vezes, para o terceiro maior volume já registrado, com empresas aumentando compras após o acordo comercial com os norte-americanos.

As importações de petróleo dos EUA pela China atingiram 3,61 milhões de toneladas em novembro, ou cerca de 878,8 mil barris por dia (bpd). Isso se compara com 0,26 milhões de toneladas em novembro passado e com 1,625 milhão de toneladas em outubro, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas.

O nível de novembro ficou próximo do recorde atingido em setembro, de 3,9 milhões de toneladas.

A Arábia Saudita voltou a aparecer como principal fornecedor de petróleo da China, após aumento de 43% no fornecimento ante outubro, para 8,48 milhões de toneladas, ou 2,06 milhões de bpd, com o reino reduzindo preços para clientes na Ásia visando aumentar participação no mercado.

As importações chinesas junto ao reino entre janeiro e novembro aumentaram 2,2% frente ao ano anterior, para 77,98 milhões de toneladas.

A Rússia, segunda maior fornecedora, entregou 6,1 milhões de toneladas, ou 1,48 milhão de bpd, segundo os dados, ante 1,56 milhão de bpd em outubro.

Sauditas e russos estão em uma disputa apertada pelo posto de maior fornecedor de petróleo da China em 2020, com ambos os países ampliando as exportações para a potência asiática mesmo após a pandemia de coronavírus ter atingido a demanda global por petróleo neste ano.

O Iraque, terceiro maior fornecedor, embarcou 5,098 milhões de toneladas para a China, ou 1,24 milhão de bpd. Os volumes em 11 meses somaram 56,94 milhões de toneladas, alta de 21% na comparação anual.

A China novamente não registrou compras da Venezuela. A gigante estatal CNPC parou de retirar petróleo da Venezuela há mais de um ano, por temores de sanções dos Estados Unidos.