Impeachment de Bolsonaro perde força nas redes, aponta Modalmais
A adesão ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro perdeu força nessa semana nas redes sociais, aponta pesquisa realizada pela Modalmais em parceria com a Ap Exata.
Mesmo assim a avaliação negativa do Governo se mantém numericamente à frente, com uma média de 36,7% na classificação ruim/péssimo e de 35,6% de bom/ótimo.
A melhora ocorre no momento em que candidatos governistas à presidência do Senado e da Câmara se tornam favoritos na disputa, como Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (DEM), que viu o maior partido do Senado, o MDB, abandonar o nome de Simone Tebet (MDB) para apoiá-lo. Ambos se manifestaram contrários à abertura de um impeachment.
Atualmente, das 10 hashtags mais utilizadas, apenas três falam da possibilidade de uma cassação, apontam os dados.
“Observamos um crescimento da narrativa de que as candidaturas governistas devem vencer as eleições no Congresso. Nas redes, todos os candidatos são criticados e grande parte dos internautas não acredita que essas eleições mudarão o quadro político do país”, afirma.
Crise em Manaus
A crise na saúde pública em Manaus, que motivou a queda de popularidade de Bolsonaro, tem sido menos comentada, mas a possibilidade de faltar oxigênio e da nova variante da Covid se alastrar rapidamente podem fazer com que o tema volta a gerar uma crise de imagem para o Governo, destaca o instituto.
“A questão das vacinas segue forte nas redes, mas com um impacto menor do que na última semana”, argumenta.