Impasse trava formação de conselho do BB; banco aguarda resposta da CVM
A formação dos conselhos de administração dos bancos públicos tem sido marcada pela indicação de nomes de executivos que fazem parte do mercado. E é justamente essa a questão que tem sido conflituosa no caso do Banco do Brasil (BBAS3).
Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital, que era do Banco Central, está com sua indicação pendente e, para suprir essa questão, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, foi nomeado para o fim do mandato 2017-2019.
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De acordo com a edição de hoje da Coluna do Broad, do Estadão, a decisão foi necessária, uma vez que o comando do conselho estava vago e precisava ser preenchido.
A questão acerca de Figueiredo é de um possível conflito de interesses em sua indicação, restando agora um parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Comissão de Ética da Pública (CEP).
Segundo informações da publicação, os órgãos já teriam avaliado a questão, mas ainda sem um posicionamento, sendo que para a CVM, parte do colegiado acredita não existir conflito. A questão é que o tema ainda precisaria passar pela área técnica.
O parecer da CVM e da CEP é considerado fundamental para a confirmação do nome de Figueiredo como presidente do conselho. Uma alternativa seria que ele tivesse apenas uma cadeira no colegiado, mas restaria saber se há interesse do executivo.