Impasse de arrendadores atrapalha conversas entre Azul e Avianca, diz Estadão
O interesse da Azul (AZUL4) para a compra da Avianca é público, mas a oferta para a aquisição pode não sair do papel, caso sejam mantidos os mesmos termos. De acordo com a Coluna do Broad, do Estadão, o risco ao negócio está na falta de um acordo entre a empresa que está em recuperação judicial e o arrendador de aeronaves.
A publicação destaca que o advogado da Azul esteve presente na audiência na Vara de Falências, onde a Avianca tentou um acordo para a disputa que corre em paralelo com a recuperação judicial, que a é a devolução das aeronaves.
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O problema, diz o jornal, é que a aérea teve o pedido negado para liberar os aviões a partir de 15 de abril. Com isso, a Azul entende que a situação se complica para o andamento de um acordo. A coluna destaca que os arrendadores exigiram da Avianca a quitação dos mais de R$ 500 milhões em compromissos atrasados para começar a negociar.
A Azul está disposta a comprar uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), com contratos de leasing de 28 aeronaves e 70 pares de slots, por isso as negociações com os arrendadores são tão importantes. Isso quer dizer que, se o acordo são sair, a UPI ficaria esvaziada, podendo atrapalhar a operação.
Por outro lado, a reportagem informa que a Azul tem conversado com os arrendadores sobre o futuro, mas deixa claro que não vai assumir qualquer dívida da Avianca.