Imóveis: Perto de fazer 15 anos, Minha Casa, Minha Vida é muito mais que um programa de governo
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV), um dos programas de governo de maior trunfo, completa 15 anos em 2024. Criado em 2009, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa já mudou de nome e de cor. Porém, voltou às raízes no começo deste ano, com o retorno do petista à presidência da República.
Nesta semana, durante a 6ª edição do Fórum Brasileiro das Incorporadoras 2023, o Incorpora, foi divulgada uma pesquisa sobre os desejos e sentimentos de quem comprou imóvel por meio do MCMV.
O levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Brain Inteligência Estratégica ouviu 2.843 pessoas.
Não é só sobre ter imóveis
Desde que foi criado, a premissa do programa habitacional é contribuir para a redução do déficit habitacional no país. Desta forma, o MCMV facilita a aquisição e o financiamento da casa própria por famílias de camadas da população com rendas mais baixas.
Atualmente, o programa atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas e renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais.
Na pesquisa, é possível notar que comprar um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida é muito mais do que ter onde morar. Portanto, é sobre pertencimento, sentimento de orgulho e melhora da qualidade de vida.
Orgulho e melhora da qualidade de vida
Nesse aspecto, 84% dos entrevistados responderam que o maior impacto que tiveram ao comprar o imóvel pelo MCMV foi o sentimento de orgulho.
Enquanto o sentimento de pertencimento pode ser observado na resposta “sensação de fazer parte do bairro onde mora”, citada por 66% dos compradores do programa habitacional.
Bem-estar e qualidade de vida também foram bastante citados pelos entrevistados da pesquisa da Abrainc e do Brain. Sendo assim, 77% responderam que um dos impactos após a compra de imóvel foi a melhora na qualidade de vida, além da perspectiva de um futuro melhor (73%).
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Com isso, mais da metade dos participantes do levantamento citou melhora na sensação de segurança. Além disso, a proximidade das casas à escolas, unidades de saúde, comércio e serviços também se destacou entre as respostas. Como também mais acesso aos transportes públicos.
Quando instigados a fazerem uma comparação com a moradia anterior, 77% responderam que a qualidade de vida melhorou muito, enquanto 75% disseram ser mais felizes hoje após a compra do imóvel por meio do MCMV.
Por sua vez, 68% ainda citaram que melhoraram a vida da família após comprar a casa própria no MCMV.
O estudo ainda perguntou em quanto, em uma escala de 0 a 10, a vida dos compradores do MCMV melhorou em relação a moradia anterior. 75% deram notas entre 8 e 10, com média em 8,35.
Quem compra imóvel do MCMV?
Ao fim da pesquisa, a Abrainc e a Brain identificaram que, entre os participantes, 77% usaram palavras positivas, na qual “boa” foi a mais citada.
O perfil socioeconômico dos entrevistados mostrou que, no recorte de gênero, 57% dos compradores são homens e 43% mulheres. A escolaridade da maioria é ensino médio (57%), enquanto 29% concluíram o ensino superior.
A pesquisa aponta que 76% dos compradores do MCMV são casados ou estão em união estável. Por faixa etária, a maior parte (40%) tem idade entre 20 e 30 anos.
Confira abaixo a pesquisa na íntegra.