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Imóveis: Conheça os bairros com os condomínios mais caros de São Paulo

05 dez 2022, 16:15 - atualizado em 05 dez 2022, 13:23
Preço do aluguel
Imóveis do Higienópolis e Vila Nova Conceição têm os preços mais altos de condomínios, diz estudo (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

São Paulo é uma das cidades com os imóveis mais caros do Brasil. Tanto para comprar quanto para alugar, é preciso desembolsar um bom dinheiro. E para pagar condomínios não é diferente.

Segundo levantamento da administradora de condomínios Lello, Higienópolis é o bairro da capital paulista com o valor médio mais alto, de R$ 2.216 por mês e de R$ 26.598 por ano.

Esse montante é 2,66 vezes superior à média do condomínio pago pelo paulistano, que é de R$ 832, mostrou o estudo “Mapa dos Condomínios” da Lello, divulgado em outubro.

Imóveis com condomínios caros em outros 9 bairros

O bairro com o segundo valor mais alto, segundo o Data Lello, é Vila Nova Conceição, onde é preciso pagar de condomínio R$ 1.813, em média, por mês. Em terceiro e quarto lugares, vem Itaim Bibi e Jardim Paulista, ambos com valores acima de R$ 1.700.

Veja abaixo o ranking completo.

Bairros Preço médio por mês
Higienópolis R$ 2.216,50
Vila Nova Conceição R$ 1.813,50
Itaim Bibi R$ 1.714,33
Jardim Paulista R$ 1.711,48
Indianópolis R$ 1.657,83
Campo Belo R$ 1.594,83
Paraíso R$ 1.558,50
Cerqueira César R$ 1.432,50
Moema R$ 1.327,50
Perdizes R$ 1.304,18

Quem paga mais e menos de condomínio?

O levantamento da Lello mostra ainda que moradores de prédios com até 30 apartamentos pagam, em média, R$ 1.740 de condomínio. Enquanto os que vivem em edifícios com 31 a 70 unidades desembolsam R$ 1.037 por mês.

Entretanto, imóveis com 71 a 150 unidades pagam mensalmente R$ 769. Já condomínios com mais de 150 apartamentos pagam, em média, R$ 496,60 de cota mensal.

Gastos de condomínios

O estudo também aponta que 46% das despesas dos prédios são com o pagamento de pessoal, ou seja, salários e encargos. Outros 21% são gastos com manutenção e conservação, entre outros.

Além desses, 19% das despesas de condomínio são com concessionárias (água, energia elétrica e gás). Os gastos com seguros e despesas administrativas representam 11%. Já valores dispendidos para fundo de reserva e poupança respondem por 3% do total.

“O que define o valor do condomínio que cada morador paga é o rateio das despesas do prédio pelo total de apartamentos de cada empreendimento”, avalia a diretora de marketing da Lello, Angélica Arbex.

Ela explica que, em bairros de São Paulo onde o condomínio é mais alto, encontra-se mais prédios de apenas uma torre e com poucas unidades, além de um número elevado de funcionários. “O que eleva o valor da cota paga pelos moradores”, acrescenta.

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