Imóveis compactos viram aposta do mercado, diz empresário Renan Barbosa

Os apartamentos com até 45 metros quadrados estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de imóveis de luxo no Brasil.

Com apreço especial voltado para a tecnologia e sustentabilidade em harmonia com design moderno e otimizado, os empreendimentos são até mais lucrativos tanto para quem constrói quanto para quem adquire esses bens.

É que esse tipo de imóvel tem tido menos impacto no quesito taxa de juros para parcelamento, por exemplo.

“Os dados do Sindicato Patronal de Habitação de São Paulo, por exemplo, mostram que de 50 mil apartamentos lançados só na capital paulista de janeiro a setembro de 2021, mais de 37 mil deles tinham até 45 metros quadrados. E essa é uma tendência mundial que chega agora ao Brasil todo”, avalia Renan Barbosa, especialista em imóveis de luxo.

Segundo ele, o público que prefere esse imóvel é diverso e bem dividido entre moradores e investidores. Médicos, advogados, empresários e artistas estão entre os que mais pedem esse tipo de moradia.

“Trabalhamos com acabamento fino, arquitetos renomados e materiais de altíssimo padrão que vão fazer esses imóveis terem um valor agregado bastante importante. E isso acaba refletindo para quem compra também”, explica.

Renan também pondera que, nesses casos, a localização é muito levada em conta pelo comprador. Ele explica que como o morador já quer algo prático e funcional, como o próprio apartamento, o desejo é estar perto de tudo, o que dispensa transporte para trabalho e lazer.

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“Alguns bairros acabam sendo mais buscados que outros e quanto mais raro for um terreno em determinado bairro, maior será o valor do tíquete médio do imóvel. Mas isso faz parte da oferta e da demanda e os imóveis tem sido mais de alto padrão hoje em dia já, justamente, pelo público entender o potencial de investimento que ele possui”, reitera.

O empresário ainda finaliza considerando que como o segmento imobiliário de luxo não segue as tendências do setor imobiliário em geral, as condições são, quase sempre, bem mais atrativas.

“O investidor prefere o alto padrão porque, também, não vai depender de financiamento para fazer a aquisição. Só que, ainda que precise, o impacto não vai ser como é no mercado imobiliário comum. Tanto que em 2022, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, houve um aumento de mais de 30% pela busca por esses apartamentos”, termina.

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