IMC tem prejuízo de R$ 4,45 milhões no terceiro trimestre e recua 3,4% na Bolsa
A IMC (Internacional Meal Company – MEAL3) apresentou prejuízo líquido de R$ 4,45 milhões no terceiro trimestre, 11,9% menor que o registrado um ano atrás, de R$ 5 milhões.
Segundo a companhia, o prejuízo foi provocado pela maior despesa financeira relacionada ao aumento da taxa de juros, no Brasil, e além dos gastos com o Imposto de Renda referente às operações nos EUA.
A julgar pelo comportamento das ações, os investidores não gostaram do resultado. Às 12h05, os papéis da companhia eram negociados em queda de 3,41%, a R$ 3,12. No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,44%, a 106.083 pontos.
A receita líquida da IMC foi de R$ 540,4 milhões no período, uma alta de 80,9% na comparação anual. O dado foi impulsionado pela recuperação das vendas aos patamares acima do pré-pandemia, com a flexibilização da circulação e aumento do fluxo de pessoas nos Shoppings e no comércio em geral.
Operação brasileira
Apenas no Brasil, a receita trimestral foi de R$ 266,7 milhões, alta de 65,4% ante o ano anterior, com destaque para recuperação das operações do KFC e da rede de restaurantes Frango Assado, que apresentaram receitas 123,2% e 39,8% acima de 2020, respectivamente. Enquanto nos EUA, a receita foi de R$ 229,4 milhões, com crescimento de 75,4% ante o ano passado.
Já o ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi declarado em R$ 77,9 milhões, um crescimento de 83% ante o mesmo período do ano anterior, com uma margem de 14,4%, alta de 17 pontos-base no ano.
O resultado foi impactado pelo maior faturamento do grupo e melhora na margem operacional das marcas e segmentos.
O ebitda ajustado no Brasil foi de R$ 11,1 milhões, crescimento de 230,6% ante o mesmo período de 2020, e foi influenciado pelo maior faturamento e melhora na margem operacional, principalmente das operações de Pizza Hut, KFC e Frango Assado.
Enquanto nos EUA e Caribe, o indicador da IMC foi de R$ 51 milhões e R$ 15,8 milhões respectivamente, influenciado pela posição estratégica nas praças e consequente crescimento de vendas alinhado à eficiente gestão de custos e despesas.