Iguatemi vira promessa de fim de ano com classe A restrita a gastar no Brasil
Como esperado, o resultado da Iguatemi (IGTA3) no último trimestre ainda foi impactado pela Covid-19, mas com melhora em relação ao intervalo de abril a junho, que parece ter sido o pior período do ano, pondera a equipe de análise da Mirae Asset.
A administradora de shopping centers teve lucro líquido de 61,6 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 29,2% sobre o mesmo período do ano passado, com forte queda nas vendas na mesma comparação.
“O balanço corporativo ficou ligeiramente abaixo do esperado, mas estamos confiantes e esperamos recuperação mais forte no último trimestre de 2020″, revela o analista Pedro Galdi.
Os shoppings centers da Iguatemi são voltados para um público com maior poder aquisitivo, a conhecida classe A, e com a redução do isolamento social, a restrição de viagens ao exterior e o real muito desvalorizado, a corretora espera que esse conjunto de fatores, junto com cenário de juros e de inflação baixos, em relação à média histórica, tenham reflexos positivos no aumento do consumo.
A Mirae continua recomendando as ações da Iguatemi e, considerando a cotação fechada nesta quarta-feira (11) a R$ 37,13, há um espaço de valorização em torno de 9,6%.
Há também quem seja ainda mais otimista com o rebote dos shoppings, já que o Safra projetou um preço-alvo de R$ 48,20 para (IGTA3).
Veja na tabela abaixo os detalhes de recomendação da Mirae Asset:
Avaliador | Recomendação | Ticker | Preço-alvo (R$) | Valoização (%) |
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Mirae Asset | Compra | IGTA3 | 40,7 | 9,6 |